terça-feira, dezembro 22, 2009

BREATHLESS

ESCREVERSEMPONTUAÇÃOÉUMDESAFIOETANTOPRA
QUEMTEMMANIADIGITAR
RÁPIDO.MASÉIDEALPARAEXPRESSARAVONTADEQUESETEMDE
GRITAREEXTRAVAZAR.
PORTANTOTIREASCRIANÇASDASALAQUEAÍVAI:PUTAQUEPARIU,
MERDA,BOSTA,
INFERNO,CAPETA,CACETA,INFERNO,CAZZO,CASPITA,CACETADA
PAPAGAIO!
(Parada pra respirar)

...

...

Fuuu...

Fuuu...

TOMARNOBANHO,CATARCOQUINHONADESCIDA,PROQUINTODOSINFERNOS,
PRACASADOBARALHO,PRAPONTEQUEPARTIU,VAIMORARNOEMBU,BARALHO,UORRA!

Ufa.

Pior que eu que escolhi viver assim...

Já cansei de lero lero!

Fui!

Saravá!

terça-feira, novembro 24, 2009

Acabou?

"Cacetada!" - Que dia! Ainda bem que tá quase acabando... quase mesmo, é banho e cama. Um dia pesado, apesar de rápido e passageiro. Dia que começou mais cedo do que deveria, e isso em todos os sentidos (e, urgh, estômago tá doendo bagarai) e tá terminando mais tarde e bem mais pesado do que deveria.

As coisas às vezes estão acontecendo na nossa cara, e nem que elas se esfolem no seu nariz, você será capaz de perceber que elas estão ali. O bicho humano é tão burro e cego que mesmo sentindo o prego na sola do pé, é capaz de jurar que não tem nada ali. E isso serve pra tudo nessa vida. Essa vida, louca vida, vida doida, que alguns acham que é um mistério profundo, pra outros, nada mais é do que um grande enigma, onde as pistas para a solução estão todas no dia-a-dia, e cabe ao detetive decifrá-las. Oras pequeno gafanhoto, nem um nem o outro está certo.
Porque por baixo de toda a nossa teimosia, temos uma camada de inteligência que desenvolvemos. Ao longo da nossa evolução, aprendemos a interpretar os sinais da natureza - que normalmente, não são tão óbvios e mal me lembro de quando e como são tão exatos a ponto de serem estatisticamente corretos. Tal qual a natureza em si, somos bichos ao mesmo tempo previsíveis e imprevisíveis, todo e nenhum, preto, branco e cinza.
Nas faixas, nas camadas, nas entrelinhas dos fatos, dos sinais e do cotidiano, estão as nossas diretrizes de vida, de perspectiva de vivência e experiência. Às vezes está no meio-termo entre coisa e outra - algo sutil. Às vezes está nos extremos, nos limiares (ou, como o dramático DB gosta de dizer, nos limites).
Dias como o que tive hoje mostram e provam que não há como sobreviver apenas de limites (e isso e nisso estão os sinais, as dicas que o detetive aqui vinha perdendo), mas é preciso enxergar o limite, além do limite - e oras vejam, o que está também ANTES desse tal limite.
Pois tem dias que até Dr. House erra, que mesmo o mais sutil e perspicaz dos observadores perde um detalhe, um lance desse longa metragem meio sacal e ao mesmo tempo, fascinante. Não é só o fator surpresa que nos faz humanos, tampouco o fator extremo que nos faz racionais. A mistura disso é que nos torna capazes de viver e conviver, de decidir e hesitar. Tudo afinal, está e não está entre o "sim", o "não" e o "talvez" (se vira com o "talvez" amigão!).

Saravá!

*****

Tudo isso (ou nem tudo isso), dedico aos amigos (blablabla, deixa eu adoçar isso aqui) de verdade, que nos mostram que nem sempre há certo, errado e mais ou menos. À vocês, dedico, agradeço e xingo! Viva!




quinta-feira, novembro 19, 2009

O que me importa?

Deixo as palavras de lado. Nos momentos de tristeza, de amargura, de solidão, que a emoção fale pela gente. Pouco importa o que virá até janeiro de 2010, o fato é que o coração pesa. Mas passa. É dor de amor, de paixão juvenil. Todo mundo sabe o é que isso, com raras exceções. Quem não amou, não merece ser amado. Eu te amo Sociedade Esportiva Palmeiras...






O amor é verde
branca a razão
eu plantei palmeiras
no coração

Para a natureza
se eternizar
hasteou palmeiras
em seu altar

Esse amor imenso
flor da emoção
um jardim suspenso
pela paixão

Todo dia
eu sou campeão
palmeiras, palmeiras...

Saravá...

terça-feira, novembro 17, 2009

Rugas

Mais um ano na caderneta e quando pisquei, pimba! Outro aniversário.
É interessante esse negócio de ficar velho. Quanto menos se quer, mais se fica. Lembro-me dos aniversários na infância, mesmo na fase mais difícil. Esperava chegar o dia que todo mundo vinha cumprimentar quando chegava na escola. Aquela montoeira de calças azuis e camisetas brancas vinham, abraçavam, beijavam. Depois, de noite, todo mundo ligava, só pra marcar presença. Lembro que eu tinha duas amigas que sempre mandavam cartões no aniversário, era quase uma tradição.
Com o passar dos anos, foi ficando tudo mais difícil, complicado. Aí, uma hora, a gente desencana de comemorar, afinal, nunca dá pra juntar todo mundo... e se não é com todo mundo, não tem graça. E depois, tudo começa a mudar porque o todo mundo já não o mesmo todo mundo - e como diz uma querida pessoa, "todo mundo é muita gente".
Sei lá o que pensar dos aniversários. Eles tem um "quê" de melancolia, de contagem regressiva. O contrapeso, no irônico final, é o apagar das velinhas...

Saravá!

quinta-feira, novembro 12, 2009

Vergonha

Eu tenho vergonha na cara. Isso vem da base, do berço. Eu tenho vergonha quando meu time não faz o que devia fazer. Eu assumo isso. Porque aí está a grandeza de espiríto: reconhecer o erro. É diferente de pedir desculpa. Isso é fácil. O difícil é encarar a vida, o maledetto dia-a-dia depois de cometer um erro tão grotesco (ou nem tão grotesco assim). Erramos por vários motivos, o tempo todo. Alguns erram por serem passionais demais, outros por serem mais frios. O fato é que todos erramos, nos envergonhamos. Mas mais importante que qualquer coisa, é manter seus valores.
No caso da Sociedade Esportiva Palmeiras, é vergonhoso perder uma taça do jeito que aconteceu. Não me importa se o técnico não tem competência, se os jogadores entregaram. O fato é que eu tenho vergonha quando meu time não faz o que deveria. Não joga bola. Mas eu tenho MAIS vergonha ainda de quando ele ganha por erros do juiz. Não foi o caso de ontem, que empatamos numa trapalhada do juiz. O gol foi legal. Eu me envergonho é de ter deixado o lanterna do campeonato abrir dois gols de vantagem. Mesmo assim, se perdessemos, seria na bola, a Minerva do futebol, a que não perdoa.
Agora, um recado à escória do Jardim Leonor: vocês são pequenos. Porque não importa o que vocês ganhem, há muito mais para se conquistar do que as taças. Há o respeito mútuo, há a história, a honra e os valores que regem tudo isso. Não se pode ser grande tripudiando do pequeno. Roubando o pequeno. Ou o grande. Uma história manchada sempre será uma história manchada. Quem corre do campo por medo de perder, não merece ser chamado de "grande". Porque o grande de verdade tem vergonha na cara. Apanha, cai, se arrebenta todo. Mas levanta, e de cara limpa. Ele não nega os erros que comete. Ele não cospe na cara, nem dos seus inimigos nem dos seus rivais. A nobreza é nele reconhecida como a nobreza dos grandes reis, daqueles que têm sangue honrado nas veiras. Sangue de quem sua a camisa no dia-a-dia.

Saravá.

terça-feira, novembro 10, 2009

Recado...

... para a PM, que faz batida policial no horário de pico, *udendo com a já *odida vida do paulistano:



Titãs - Polícia

Me diz, pra quê batida em pleno horário de pico numa via de acesso?!

Saravá!

sexta-feira, novembro 06, 2009

Múmias no armário

Dirigente do São Paulo vê favorecimento a Flamengo e Palmeiras na reta final


Marco Aurélio Dunha Cunha reclama de defesas de pênalti do goleiro Bruno e acusa árbitro que não expulsou Danilo no clássico com o Corinthians Fernando Poffo

São Paulo
O superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, avalia que o clube vem sendo prejudicado pelos árbitros nesta reta final de Campeonato Brasileiro. O dirigente lembrou a derrota para o Flamengo (2 a 1) e o empate com o Grêmio (1 a 1) para reclamar dos critérios dos juízes nas últimas rodadas. Marco Aurélio ironizou os pênaltis defendidos por Bruno contra Botafogo e Santos e o carrinho de Danilo em Jorge Henrique no clássico entre Palmeiras e Corinthians.

A reclamação de Marco Aurélio Cunha surge no momento em que o São Paulo corre o risco de perder jogadores em julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) - Borges, Dagoberto e Jean foram expulsos contra o Grêmio e serão denunciados pelo procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt. Apesar do protesto, Cunha acredita que os três serão absolvidos e cumprirão apenas a suspensão automática.

- O procurador está no papel dele, mas o que vale mesmo é o julgamento. A expulsão já é a punição. Foram lances de jogo e acho que o Jean nem merecia o primeiro amarelo. Já o lance do Borges é interpretativo e a própria imagem o absolve - analisou o dirigente.

***

Eu já vi nego safado, cara-de-pau e mau-caráter nessa vida. Trabalho com eles, convivo com eles. Mas igual à esse Anão de Jardim fidumafiga, nunca vi não. Quer dizer que sentar o sarrafo na jaca dos outros é "interpretativo"? Só se for na biboca que mora esse lixo! Aliás, ele saiu de que tumba? Esse pitbitoca não punha o rostinho fófis e cheio de blush dele pra fora fazia tempo. Agora aparece só pra tentar atrapalhar a campanha da italianada né?
Dizer que o Palmeiras é beneficiado pela arbitragem é de um mau-caratismo que poucos tem. Acho que só o Mustafá poderia dizer isso de cara lavada que nem esse bostinha... a arbitragem tem errado a favor e contra todos os times no BR 09. Mas e o afastamento do goleiro titular do Barueri e do artilheiro da equipe justamente no jogo contra o clientão SPFW?
Ele esquece que o time dele, ora vejam, conquistou meia dúzia de pontos com jogadores impedidos. Fora as entradas criminosas em jogadores adversários e nenhuma visita ao STJD (o Bugu dos brasileirões). Então, sr. Dunha, lave bem sua bocarra escrota antes de falar da Sociedade Esportiva Palmeiras... seu bosta!

Saravá!

Sua história, sua marca

Todo mundo nasce, cresce, se reproduz e morre. Até aí, nada de novo, nada de interessante (ou pelo menos, nada de diferente do que você aprendeu na primeira série, com a mestra Dorinha). O que vale observar, no entanto, é o período "do meio": o período do crescer a morrer. Esse é o tempo que lhe foi dado para construir sua história, deixar seu teco de contribuição pra este lugarzinho redondo, enorme e cinza azul. E nesse meio tempo você vai ter que se virar pra entender, aprender a se comunicar (em, pelo menos, duas línguas diferentes), entender como funciona a caixinha mágica que faz barulho e aquele treco esquisito que quando abre, acende a luz e sai comida.
Dá pra comparar esse tempo à uma construção, sei lá, Inca, Maia, ou coisa que o valha. Eu ia falar "uma casa", mas uma casa não dura mais que alguns anos, então, como sua vida é sempre algo grandioso, vamos comparar com... Machu Picchu! Pronto.
Já imaginou você lá, colocando tijolinho por tijolinho pra construir um treco daquele tamanho? Se é que algum tiozinho viveu pra ver aquilo ser erguido dos pés à cabeça, dá pra comparar com o nosso tempo-período entre crescer e bater as botas.
Eu às vezes gostaria de me filmar 24 horas por dia. Só pra acompanhar, de perto, o meu crescimento, a construção da minha Macho Picchu. E aí, quando bater as botas, alguém vai poder dizer: "Caraca, que é aquela pilha de latinhas largada ali no meio da sala??"

Saravá...

terça-feira, outubro 27, 2009

Uma janela pelo amor de Deus...


20 dias fora do escritório. Vou repetir: 20 dias fora do escritório.
E eu achando que, ao voltar, o que faria falta era acordar tarde, comer em casa e ver tv. Que nada! Falta faz uma janela e chinelo no pé... se assim fosse, nem reclamava da agenda lotada (em apenas dois dias)...
A propósito: já é sexta-feira?

Saravá!

sábado, outubro 24, 2009

Lá e de volta outra vez

Sei que é um pecado usar esse titulo para um simplório post aqui do nosso botequinho. Mas acho que Tolkien não ficará chateado, afinal, o título cai como uma luva para o livro escrito por Bilbo e também para o post que estou fazendo.
O DB volta de férias (alegria de pobre dura pouco: 20 dias, pra falar a real) e de uma semaninha que foi "qualquer coisa bicho!", como diria um broder meu.
Hoje, considerando o avançado da hora, um post com teor mais... filosófico. Chato? Talvez! Mas tá quentinho e não vai te custar muito ler esse texto.
Enfim, estive curtindo minha última semana de férias na Ilha Grande, um tequinho de mata atlântica no litoral do Rio de Janeiro. Lugarzinho maravilhoso, e por ser fora de temporada, com um precinho que cabe no bolso do pé-rapado aqui.
Foram cinco dias em tempo integral com a brotherzinha, papos valiosíssimos e silêncios mais valiosos ainda. Afinal, que há de mais importante na amizade que a cumplicidade proporcionada pelo silêncio?
Como eu comentei com minha brotherzinha parceira de aventuras, toda viagem mexe com a gente. Pro bem, pro mal, nunca se sabe. Só se sabe que toda e qualquer experiência que temos forma alguma coisa diferente dentro das nossas cacholas. Nunca tinha parado para perceber o quanto isso é valioso. É mais do que uma oxigenada no cérebro (loiras, não se animem, falo no sentido figurado). É uma sementinha que fica ali, ocupando um espaço que antes estava vazio, ávida por um pouco de sol e de água. Fazê-la crescer depende da gente e no que queremos que essa sementinha se transforme - se é que queremos que ela se transforme em algo.
Nunca tinha olhado para essa mudança sob esta ótica. Normalmente, voltamos de retiros um pouco mais resignados, mais confiantes. E quando acontece o contrário? Fica a necessidade de um novo retiro, com mais urgência, com mais tempo... ou não. Acho que dessa vez entendi que de um tempo que damos para nós mesmo, nem sempre a decisão é o que mais precisamos, mas de novas dúvidas para que no nosso dia a dia (este sim, poderosíssimo) possamos encontrar novas afirmações.

Saravá!

domingo, outubro 18, 2009

Madrugada do Inferno!

Site da Claro não funciona. Americanas.com, também não funciona. Acabo de descobrir que as minhas passagens, das sonhadas férias, foram canceladas. Comprar outra? Só com a senha do cartão de crédito, que nunca chegou.
É de cair o cu da bunda, vou te contar viu... que praga!

sexta-feira, outubro 16, 2009

Sobre esqueletos (não é a magrela da vizinha!)


Todo mundo gosta de um ditado. Em qualquer situação, sempre temos um na ponta da língua, né não? Úteis em diversas situações, por piores que pareçam, há sempre um ditinho popular que cabe ali como uma luva.
Tem também aquelas gírias que podemos usar. Tipo "rabo preso". Che cazzo que é rabo preso? Daonde vem essa expressão? Se você, dileto leitor, souber, poste nos comments.
Ou então aquela expressão muito utilizada no nosso país, a do "Pagando Pau". Que coisa de bambi! Será que vem de quando pagávamos espelhos com Pau-Brasil? (Sim, eu estou de péssimo humor. Nossa... melhor parar de tentar fazer piadas).
Hoje eu descobri porque existe uma expressão, a dos esqueletos no armário. Não descobri daonde vem não. Mas descobri que se há um esqueleto no armário, o melhor a fazer é deixa-lo por ali... senão, ele pode puxar seu pé...
Saravá!

Sobre gerações

Faz tempo que o DB não posta nada diferente aqui. Vamos ver se consigo manter alguma regularidade...
Enfim, hoje fui tomar café e resolvi comprar o JT, coisa que não fazia desde que saí de férias.
O legal de comprar jornal de quinta-feira é que vem o caderno "Link", que obviamente, trata de tecnologia. A matéria de hoje, intitulada "A geração que desenha nosso futuro" trata sobre a forma como a Internet vem mudando o perfil da sociedade, principalmente daqueles que nasceram a partir da década de 80. Para esta geração, o uso do computador é tão parte do cotidiano quanto escovar os dentes ou assistir algum programa de televisão (bom, esta até está migrando para o PC...).
O uso do computador para trabalhar, estudar - e aqui está a grande guinada da telinha, para se relacionar - está mudando as características e conceitos que nossos pais nos ensinaram. Noções como perto e longe mudaram - um amigo que vai passar seis meses na Europa deixa saudades, mas não deixa de mandar notícias (em tempo real). Um garoto que mora no interior de Goiás pode se interessar por uma gauchinha de Pelotas - e pode bater um papo com ela via MSN. Em blogs (epa!) as discussões foram 100% democratizadas: todo mundo dá sua opinião (e o pobre do teclado aceita tudo...) e pequenos grupos vão se formando, pequenas comunidades.
A internet possibilita a todo cidadão o acesso à informação, à opinião (e à formação dela). O governo de SP está dando um passo a mais e, de acordo com o twitter do governador José Serra, foi assinada uma lei para redução do ICMS do serviço de banda larga - possibilitando ao cidadão de baixa renda pagar pelo serviço. O governo federal, através do programa "Computador para Todos" incentiva a aquisição desta mágica maquininha de produção do conhecimento e interação com o resto do mundo.
Com todas essas ferramentas para aquisição de conhecimento e de interação com o mundo, fica a pergunta: estamos preparados para uma sociedade integrada? Estamos caminhando para isso?
A matéria do JT entrevista dois estudiosos no assunto. Um defende que sim, que essa geração que está vindo já vem com essa estrutura formada, pois esse é o mundo que ela vive, esse é o dia a dia dela. O outro afirma que não, e que essa turminha está deixando de se preparar como deveria, dado que a necessidade de busca de conhecimento e obtenção dele através da internet é fragmentada, ou seja, não linear.
São pontos de vista claramente opostos, cada qual com argumentos válidos. O DB é um entusiasta da internet e de tudo o que ela pode proporcionar. Para a galerinha que está chegando, o mais importante é mostrar à eles o caminho a ser percorrido. Isso, podem apostar: não mudou. A participação dos pais e dos professores ainda é fundamental para que a galerinha não deixe de desenvolver seu senso crítico e para que possam enxergar as oportunidades que eles têm. Afinal, é na mão deles (nas nossas, vá lá) que está o futuro da nossa sociedade (e esperamos que ela seja um pouquinho melhor do que a que estamos deixando para eles).

Ufa, texto longo! Sorry!

Saravá!


terça-feira, outubro 13, 2009

Enquanto houver sol

Comecei com a letra meio piegas do Titãs pra mostrar que estou otimista. Tava fuçando no arquivo do blog e achei um post onde a galera comentava sobre mudanças (aliás, lá uso uma música do Ozzy).
Acho que naquela época comecei a enxergar a mudança de uma forma diferente. E hoje percebo que aqueles dias mudaram muito a visão de mundo que eu tenho hoje.
No entanto, mais ou menos realista, acho que nunca deixei de ser otimista (epa, rimou!).
O otimismo faz parte do bicho homem, acho que é uma coisa assim, meio instintiva. Serve pra te manter de pé, mesmo com o Parmera apanhando feito catadão da várzea do carmo, mesmo com o móvel da tv com a porta pendurada. O otimismo, penso eu, é como fome, higiene, descanso: parte de você e não há nada que se possa fazer sobre isso, pois é por causa dele que você acorda mesmo depois de quinze horas de sono...

Saravá!

segunda-feira, outubro 05, 2009

Rider on the storm

Bem amigos do escambau, aqui estamos nós!
Blogando pela última vez pelos próximos vinte dias. Se surgir algo muito relevante, talvez eu passe por aqui antes disso...
Estou tirando os meus 20 dias sabáticos, onde tudo que preciso é de paz de espiríto - e quem não precisa?
São dias como os próximos 20 que passamos o tempo todo buscando: tempo para dormir, curtir um cinema à tarde, em plena segunda-feira, com a camisa do Parmera em plena Av. Paulista, comemorando a vitória em cima do Santos... as pequenas-grandes coisas da vida.
Vou tirar várias fotos, matar a saudade da objetiva e zoom da câmera, largada às traças neste 2009 corrido, relâmpago - e verde.
Esses são os dias para encapar os fios, fazer a manutenção, pra colocar a plaquinha "Oops! No donut for you!". Dias que evitam alguns dias em cárcere privado... porque haja paciência pra viver em São Paulo. Um dia de fúria? Do jeito que a coisa vai, vou precisar é de uma semana de fúria... hehehe.
Mais uma foto e título dramático, reconheço - mas não é essa a verdade? Essa coisa de cavaleiro solitário, de vaqueiro errante, paulistano xarope, caixeiro viajante. Quem de nós não tem vontade de colocar a mochila nas costas e sair por aí de bermuda, mandando o mundo às favas (mas torcendo pra ele estar ali, do jeitinho que o deixamos ao sair).
Infelizmente (ou não) nem sempre o que planejamos sai como originalmente deveria. De qualquer forma o que vale de verdade é o tempo que vai correr (e muito) e deixar correr. É hora de se jogar de cabeça, sem medo de rachar a testa. Se rachar, gelo e alongamento que tá tudo certo hehehehehe...
Volto em 20 dias e se tudo der certo, com novidades por aqui (que anda largado demais pro meu gosto).
Não posso prometer nada. O que prometo, é o que deixo. E eu não deixo nada...

Saravá!

sábado, setembro 26, 2009

Ímpeto impetuoso

Ah, o DB adora esses títulos ambíguos, diretamente diretos e redondamente redundantes.
Dá um teor mais... dramático!
Dia ruim. Fase ruim. Férias are welcome...
Em dias ruins, aprendemos coisas boas (mentira!). Nem sempre, claro... aliás, quase nunca. Mas tem vezes, que a lição vem à cavalo (igual ao Bife), trotando na sua frente que é pra ver se aprende.
Descobri hoje que mais do que termos a mente aberta, mais do que expandir limites, precisamos conhecê-los. Testar e romper barreiras nem sempre é a melhor forma de se tornar alguém maior, melhor.

Saravá...

quarta-feira, setembro 16, 2009

Tirando a poeira


Era Janeiro de 2005. Segundo ano de faculdade. Um sábado cheio de risadas, palhaçadas e... planos. Idéias. O blogueiro, então com 20 anos recém completados apóia a idéia de alguém "Vamos pra praia?".
FECHADO! "A gente fica na casa que meu pai tem em peruíbe, só preciso pegar a chave e simbora!".
Combinamos de nos encontrar na frente da casa da Ana, naquela noite, às 22:00. Todo mundo correu pra casa, separou meia dúzia de roupa e aí "bora lá pra Ana!".
Chegamos, arrumamos o porta malas do carro do Eddie (que voltara do conserto durante a semana) e bora pra Imigrantes. Risadas e aperto, afinal, éramos quatro no banco de trás do Marea do Eddie (maldito Marea). Era a primeira viagem com o pessoal da faculdade! Iarrú!! Bom... era mesmo. Passando o primeiro pedágio, a placa indicou "120" e o Eddie pisou. "CLANGUE". Todo mundo se assusta e quando olhamos pra trás, faísca pra tudo que era lado. Encostamos e vimos que o protetor de carter daquela bosta de carro caíra no meio do caminho, levando mais um monte de peças embora. Ficamos ali, num lugar super seguro, de madrugada (KM 13, acho) esperando a porra do taxi.
Acabava o projeto da primeira (e única) viagem da faculdade. A foto (tirada de madrugada, onde não dava pra enxergar nem onde estávamos) é o único registro que temos da maior aventura que organizamos. Um tempo que deixou muita saudade...

Saravá!

Mão-de-obra pré-histórica

Eis o blogueiro de volta! Mesmo com os olhos ardendo, vou blogar.
Esse post nasceu no feriado de Independência, onde acabei tirando uns dias pra sair de São Paulo e dar um pulo numa tranquila cidade do litoral paulista, Guarujá.
Ou seja, do fogo pra frigideira...
Enfim, vamos ao que interessa.
Aproveitando o gancho e o feriado, o blogueiro, cansado da correria do escritório (onde utilizo um computador razoável, uma cadeira confortável e uma mesa ergonomicamente correta para trabalhar), cansado do stress (apesar de ter carteira assinada e assistência médica) e da pressão por resultados (mesmo não tendo que vender o almoço pra pagar o jantar) resolvi pegar a minha mala verde e branca e chispar da capital.
No sábado, mesmo com o tempo nublado, fiquei na praia o dia inteiro, de bobeira, curtindo um mormacinho e tomando água de côco, pensando na vida e em como fazer pra entregar o calhamaço de relatórios mensais até o dia 10... quando um barulho me traz de volta à terra. O barulho, de uma lata sendo amassada começou a me irritar, já que não parava e fui ver qual fedelho estava importunando o meu feriado! "Que saco! Cadê o pai desse bostinha?", pensei eu.
Quando olhei para trás, uma senhora de aparência miserável tinha uma sacola plástica cheia de latinhas de refrigerante e cerveja, todas elas vazias.
Ela estava com uma pedra nas mãos, e cacetava a pedra contra a lata, a fim de "achatar" a latinha e assim, poder coletar mais latinhas pela praia.
Ao meu redor, ninguém reparou (acho eu). Eu, no entanto, fiquei em choque. Quantos anos já não se passaram desde que o homem dominou o fogo e desenvolveu novas ferramentas de trabalho? Aquela imagem ficou gravada na minha cabeça. Uma pessoa, um igual, utilizando-se de uma ferramenta pré histórica. Fiquei ali um tempo, observando a senhorinha amassando as latas e matutando comigo: que sociedade é essa que vivemos? Aquela senhorinha, que devia ter, sei lá... uns sessenta pra setenta anos, amassando latinhas com uma pedra.
Será que ela não merecia, pelo menos, uns dias de descanso feito os meus? Não importa o que a levou até aquele ponto. O que me choca (chocou) foi o fato de ela não ter outra opção além da pedra. A PEDRA! Nem os Flintstones usavam pedras para trabalhar...
É nessa hora que me irrito quando ouço colegas de trabalho reclamando do emprego. Da vida que têm. Queria mostrar pras pessoas que só fazem reclamar do lugar que estão, nunca se esforçando para dar o passo à frente. Ou pro lado, que seja. Falta vontade de ser maior, melhor - ou simplesmente, diferente. Vai ver que aquela senhorinha também só reclamava do emprego, sem ver que era o emprego que ela tanto reclamava, que lhe dava dignidade. Porque não há dignidade maior do que viver com o resultado do seu suor, do seu trabalho.
Isso aquela senhorinha me ensinou...

Saravá!

segunda-feira, setembro 14, 2009

Hoje tem post??

Tem sim, segurem as pontas ai... (sem acento porque Windows 7 nao tem driver pra teclado ABNT 2 em portugues...)

Sarava!

quinta-feira, agosto 13, 2009

Eu quero! Eu queroooo!


Você conhece o Blog de Brinquedo?
Não? Então clica no nome do blog e divirta-se!
Tem um post lá (você pode acessá-lo aqui) mostrando uma estátua do SUPER PATETA!
Eu ADORAVA o Super Pateta quando eu era pequeno. As historinhas dele e do Donald eram as minhas prediletas... eu passava semanas de férias me divertindo com caixas cheias de revistinhas da Disney. Sério, eu preferia debulhar as revistinhas a me pendurar em vídeo games ou coisas do tipo. Até hoje coleciono gibis, de todos os tipos e tamanhos... e gostaria muito que meus fihos, afilhados ou irmãozinhos tivessem a oportunidade de ler mais e mais revistinhas. Elas, afinal, formaram meu caráter hehehe...
Há quem diga que os quadrinhos não são uma forma de arte. Bobagem e ignorância de quem o faz. Pode até se tratar de uma forma de arte bastante contamporânea (viva o Aurélio), mas trata-se de uma forma de expressão tão artística quanto o teatro ou a literatura convencional.
Se você não conhece nada sobre quadrinhos, comece com os gibis da Turma da Mônica. Nas bancas, você também encontra os gibis clássicos da Disney.
Quer um teor mais político? Procure pelas obras de Alan Moore (você conhece várias delas, pode ter certeza).
Sem contar as tirinhas de jornal, o berço desta magnífica coisa chamada "quadrinhos".
Enfim, tudo isso pra falar que eu quero uma estátua do Pateta!!!!!!

Viva os Nerds!

Saravá!

Ah, thanks to www.melhoresdomundo.net

Saudade do meu Mestre...



**
Quando eu crescer quero ser que nem o "Seo Silvio"...

Tirei esse desse brogui aqui ó!

Saravá!

segunda-feira, agosto 10, 2009

Hercúleo

Você já sentiu o mundo caindo nas suas costas? Aquela sensação de "Puuuuuuuuuutz..." sabe? Não né? Calma que o DB explica.
Imagine uma estante. Alta. Altíssima. Sei lá, uns três metros de altura. Mais uns quatro de largura.
Agora, entope a estante de livros. Pesados. Empoeirados. De capa dura.
Ok, imagine que você tá paradão na frente da estante e ouve um barulhão seco. E a porcaria da estante vai caindo em cima de você.
Sentiu o drama? Pois é. Agora imagine que, ao invés de correr, você olha praquele monstro caindo na sua testa e pensa "aaaaaaaaaaaah muleque! Pra cima de mim não!"
E um pensamento doido, de que você pode segurar o peso daquele treco todo ocorre na sua cabeça (de vento).
E não é que, apesar de uns cortes, você segura a bagaça???
Ééééé amigo... tem dias que até você surpreende até você mesmo.

Saravá!

Sexta-feira que nunca acaba...

Eu queria de alguma forma falar sobre a tragédia humana. Tipo escrever um épico sabe?
Queria dizer coisas ao mundo através de uma historia, daquelas bonitas que no final a gente fica pensando “Oooooooooooh! Que coisa!”
Essa sexta-feira foi pesada. Pesadíssima. Mais do que eu poderia jamais imaginar que seria. Um daqueles dias que você não vê a hora de acabar porque não se agüenta mais. Fisica, mental e espiritualmente esgotado, fudido. Mais parecendo um balão vazio do que você mesmo.
No entanto, por um momento fugaz do dia, o DB teve a oportunidade de olhar pra outro lugar que não o seu umbigo. Aí percebi que cada um, em cada dia, sofre de alguma maneira distinta. Subjetiva. Sei lá qual palavra usar para definir o quão pessoal e interno é o sofrimento de cada um. Ou pior ainda, como definir o que é o sofrimento de cada um. Talvez Freud consiga. Não sei, nunca li nada sobre Freud. Ou caras que nem ele...
O fato é que parei pra pensar na pulsante arte que é viver. Trata-se de um desafio diário: enfrentar o despertador, ônibus cheio, um dia no escritório (ou na sala de aula, ou num canteiro de obras, ou operando o metrô, etc) e depois de tudo isso, de passar o dia com o cérebro a mil, ainda ter de se encarar no espelho. Falam que com o passar do tempo, as pessoas vão ficando melhores, mais serenas... será que essa serenidade não pode ser confundida com cansaço? Com a desesperança dos sonhos que nunca serão realizados? Será que não é esse malfadado dia a dia que nos faz sofrer tanto – e oras, quem diria, que nos faz passar pela tal da tragédia humana?
O DB anda cansadão, de tudo. Mas principalmente de si mesmo. Dtas próprias picuinhas e de sua estúpida pequenez de alma (ou de espírito?).
Dark times comes ahead...

Saravá!

sexta-feira, julho 24, 2009

Only the ogros! U, hu hu hu!

E continuando a séria série "Casamento pra que precisa?", vejam o singelo vídeo abaixo.



Libere o ogro que existe em você amigo! O seu casamento não é só da sua esposa mulher (pronto PC...)! hahahaha

Saravá!

PS: uuuuuh I like big butts and I can not lie! Right, honey?! ehehhee

La vem a noiva...

Você, menina veneno mulher, que sonha em entrar na igreja... ao som da marcha nupcial... olhando pra frente e vendo o seu namorado, antes tão lindo, agora com aquela cara de puta-que-pariu-que-calor-da-porra-dentro-desse-fraque... suas amigas chorando de emoção... aaaah que coisa linda...
Pois é minha querida leitora, você acha que esse casamento vai ser legal? Memorável? Só pra você (e pra sua tia-avó que vai ter caganeira porque se entupiu de coxinha no buffet).
Casamentos assim estão batidos. Não tem mais graça!! Pelo menos é o que acha a moça do vídeo...



Saravá!

PS: valeu neguinha...

terça-feira, julho 14, 2009

Singela indicação!


Dileto leitor, querida leitora, eis o DB fazendo jabá.
Considerando que o subtitulo do broguio é "Alimentando sua alma", o mâitre do Bar sugere que você visite o singelo mas saboroso "Aqui dentro do lado de fora" (link aí do lado, mas pode clicar aqui também).
Trata-se de um espaço formidável para dar aquela sossegada na cachola, quando esta estiver entupida.

Presto!

Saravá!

sexta-feira, julho 10, 2009

Parabéns campeões!

... e o Burricy não vem. Parabéns campeões! Dispensaram o técnico sob pretextos ridículos e não conseguiram contratar o ex-bambi. Que cagada hein?
Que bela cagada, eu diria. Enquanto isso, o Palmeiras fica em desvantagem perante seus adversários. É isso aí, planejamento, modernidade... bonitas palavras!

Claro que a atual administração do clube é promissora. Deixa o palmeirense com orgulho de pensar que terá a mais moderna arena da américa latina. Que o time tem grandes valores, graças à parceira. Que os contratos de patrocínio são absurdamente mais rentáveis que os anteriores.
Mas no campo, no futebol mesmo, tá foda. Primeiro porque não acabam com a porra do Palmeiras B, que não passa de um cabidão pra jogador de empresário. Segundo que dispensou o treineiro antigo sem pensar em quem seria o seu substituto.
Aí ficou mendigando por um "sim" de um técnico que em absoluto não tem o estilo do alvi verde imponente de Palestra Itália. A torcida, paga pau pra um ex-bambi que só sabe armar times com 30 volantes.

Agora, virá um estagiário ou pior, um técnico sem expressão. Portanto, PARABÉNS CAMPEÕES! Além de tudo, teremos que aguentar o Mustelefante dando entrevistinha pra jornalistinha... é de foder com o feriado de qualquer palmeirense...

Saravá!

Por onde andei

Post musical? Tem sim senhor!
Sabem, não sou grande fã do Nando Reis. Gosto das músicas dele, acho legaizinhas e tal. Mas ele é bambi, o que é grande desvantagem pra ele.
Vivo falando que toda forma de arte, independentemente do que o artista pretende, é subjetiva. Não sei o que o Nando Reis queria com a esta música.
Sei que toda vez que ouço, penso em tudo que já fiz e no que eu poderia fazer diferente. Uma obssessão em não cometer erros, talvez? Em buscar no passado um motivo pra justificar o presente que às vezes faz mal?
Não sei.
Só sei que muitas vezes me pergunto "Por onde andei?", ou como foi que cheguei...

Pra você, dileto leitor, querida leitora, curta essa musiquinha. Se você não pensar da mesma forma que eu, tudo bem. Curte a musiquinha, ela não é de todo mal, ainda mais essa versãozinha pro Luau emetevê...



Saravá!

segunda-feira, julho 06, 2009

Maluco beleza!


Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...

Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...

E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...


Tem coisas que não precisam ser ditas e tem horas que a melhor resposta é o silêncio...

E assim vamos, nessa louca vida, vida louca. Vida de paulistano não é fácil, vida de marqueteiro não é fácil.
Posso tirar férias de mim mesmo?

Preciso me jogar...

Saravá!

sexta-feira, julho 03, 2009

Desk Who??

E eis que está o DB numa reunião de negócios quando meus já judiados ouvidos são obrigados a aguentar a seguinte frase: "Amigão, nenhuma empresa deixa funcionário trabalhar no notebook. Só se for com dock station (NR: isso porque o iluminado sequer sabia que isso existia até duas semanas atrás). É a mesma coisa que usar o Desktop!".
Pára o mundo que esse figura tinha que ter descido lá atrás... cuméquié?
Que empresa em sã consciência não quer dar mobilidade aos seus funcionários, para que eles estejam conectados o maior tempo possível, produzindo e fazendo negócios??
Vá lá que a recepcionista talvez não precise de um laptop, a moça do café não precisa de uma cafeteira expressa e portátil de bolso... mas em se tratando do nível gerencial da empresa, ou mesmo operacional, não vale a pena mesmo?
Na faculdade, aprendi que a maioria das empresas fecham após 3 ou 4 anos de abertura. A maioria erra na sua concepção e eu vejo um erro crônico: a falta de foco no core business. No que é o negócio em si e em como ele deverá funfar.
Há em algumas pessoas uma pequenez sem tamanho, que as limita de atingir algo muito maior do que elas já alcançaram. E não falo apenas de dinheiro não. Entendo que a nossa profissão é parte do que somos e o quanto queremos crescer. Uma pessoa que estagna é o que?
Putzgrilo, como isso é irritante... cada vez mais é nítido que o ser humano é um trocinho limitado mesmo...

sexta-feira, junho 26, 2009

Olha o Jabáá!


Bem dileto leitor, querida leitora cá estamos nós!!!
Após mais de um mês, vim dar uma tirada no pó, dar a descarga pra evitar o mosquito da dengue e por aí vai.

Hoje, um jabazim básico: tão sabendo que eu participei de um programa de rádio? NÃO?! Cáspita! Então, clique aqui e faça o download do programa e se divirta! Ouça o Distinto Blogueiro gaguejando, mas defendendo a permanência do técnico mais vencedor da história recente da Sociedade Esportiva Palmeiras!
Se não conseguir acessar, vá até o site do Fanfulla (www.fanfulla.com.br) e conheça também o grupo que está participando da vida política do verde mais apaixonante do Brasil!

Foi muito divertido participar do programa, mesmo não tendo tempo suficiente pra defender o indefeso (hahahahaha) técnico do Parmera...

Agradeço aos amigos pela oportunidade! Ouçam, prestigiem o trabalho não só do Fanfulla, mas de todos os palmeirenses que amam o nosso clube!

"Palmeiras minha vida é você!"

Saravá!

terça-feira, maio 12, 2009

Eu indico!


Pros nerds que não conhecem, o blog www.melhoresdomundo.net é um blog que uns caras do RJ resolveram montar pra falar sobre o que mais gostavam: quadrinhos e video-games! Tem uns renomados por lá, mas os posts que eu mais curto mesmo são os Top 5,5.
Neste post, eles escolhem as cinco melhores tirinhas do calvin & haroldo (leitura RECOMENDADÍSSIMA para qualquer um. Confesso que sou capaz de passar horas lendo as tirinhas deles, me matando de rir - mesmo sabendo as falas de cor!).
Enfim, tô indicando o post porque uma das tirinhas é TÃO triste e tão humana que não pude deixar de indicar.
Depois falam que quadrinhos são coisa pra criança, nerd ou qualquer outra bobagem do tipo...

Saravá!

segunda-feira, maio 11, 2009

Presepada Cultural


Todo ano a prefeitura de São Paulo organiza um final de semana cheinho de atrações culturais que começam no sábado pela manhã e vão até o dia seguinte direto, virando a noite.
À isso, eles deram o nome óbvio de "Virada Cultural".
O conceito é mesmo muito legal, e a galera curte: neste ano de 2009, mais de 4 MILHÕES de pessoas aproveitaram as atrações...
Este pateta resolveu desbravar a tal da virada, que se mostrou uma tremenda presepada...
Saí com o povo no sábado à noite, de metro - ir de carro pro centro de SP é suicídio financeiro e no sentido literal da coisa mesmo.
No metrô, vários tiozinhos do metrô carregando uns figuras, ora enforcados com o cacetete, ora no muque mesmo.
Saindo do metrô, nos dirigimos para a Av. Rio Branco, palco do Samba Rock... e quem disse que dava pra chegar lá??? Porra, o som mais "modinha" do momento numa rua estreitinha? Enquanto isso, Tom Zé de graça no Municipal...
Tentamos descer a porra da Rio Branco, mas aí uma porra de caminha de lixo (cara, você não tem uma NOÇÃO da quantidade de lixoi na rua... cacetada, que povo mais sujo! Se bem que eu não vi uma lata de lixo...).
Aí aquele povo maldito que não sabe se vai ou fica resolveu empatar o jogo e o blogueiro quase que fica sem respirar em meio à tanto cigarro...
Daí pra frente o negocio esfriou. Foi um tal de "vamos esperar não sei quem", "vamos não sei aonde ver o show de não sei quem cover" e tava tudo cheio, lotado e estrumbado...
Quando deu três da matina, ninguém tinha mais pique pra porra nenhuma: todo mundo querendo tirar água do joelho, comer algo decente, tomar uma águinha limpa e cama...
Resumo da ópera: o horário que eu resolvi ir era realmente muito ruim. Além de ter escolhido muito mal os shows que eu queria ir assistir... porque enquanto eu caminhei pelo centro, vi três pontos de música eletrônica, um de black music e um de hip hop, além de um Pátio do Colégio dominado com gente cantando Lulu Santos.
Fora um cara esfaqueado, não vi nada demais, apesar de relatos de furtos e assaltos... mas pô, pra ir no centrão tem que andar ligeiro e sem chamar atenção né?
A idéia é muito legal. Tem show pra todos os gostos, mas é muito importante que você saiba bem o que quer e saiba que tem que enfrentar muita gente, muito empurra-empurra e muita fumaça de cigarro no seu nariz...

Saravá!

segunda-feira, maio 04, 2009

Sobre meninos e heróis



Quarta - feira, 29 de abril de 2009. Um dia ruim, triste, pesado. Daqueles dias que a gente não vê a hora de acabar pra cair no aconchego da nossa cama e dormir, como se aquele dia nunca tivesse existido na história.
Mesmo com a SE Palmeiras jogando naquele dia o jogo do ano, eu não tava no clima. Nem queria assistir ao jogo, pois além de não acreditar que iríamos passar, meu negativismo era tanto que se fossemos realmente desclassificados, era capaz de eu virar ermitão. E eu não queria esse fim.
O dia correu, modorrento e cinzento que só ele.
Ao chegar em casa, a pequenina da residencia correu em minha direcao. Para anima-la, cantamos parte do hino palestrino... e aquilo começou a contagiar. Entendi que eu precisava de um colo, e a pequenina já o fizera, já tinha acalentado minha alma e corações tristes.
A patroa veio e jantou com a família, e aqui ficou até a hora do jogo. Então o coração entendeu que tudo aquilo era um bom sinal. Sinal de que a paixão pelo futebol transcende as coisas mesquinhas do dia a dia. As pessoas que não se importam ou que não nos importam não tem o direito de tirar nossa alegria de encarar as coisas, mesmo as dificuldades - são elas que nos fazem crescer, não é?
E a SE Palmeiras captou isso. Entendeu que na adversidade é que se formam homens, que sabem seus limites - mas sabem também a hora de pouco se lixar pros limites, de explorá-los, de sair do normal e do comum, alcançando algo maior, superior. Emocionante. Humano? Algo épico. Algo heróico.

Pra alguns, exagero. Para 15 milhões, uma paixão que significa ser o melhor. A minoria que incomoda, sempre, não pela petulância, mas pela categoria e por todos saberem que, na vitória e na derrota, sempre seremos maiores do que gostariam que fôssemos.

Obrigado SE Palmeiras. Obrigado mesmo.





Saravá!

PS: dedicado ao meu amor, aos meus amores, aos meus amigos (hordeiros ou não hordeiros) e pra quem me mantém de pé (e esses sabem quem são). E, obviamente, ao CX10 e à SE Palmeiras.
Porque sem vocês, não sou nada, não sou ninguém.

segunda-feira, abril 27, 2009

Photo of the Day

Querido leitor, dileta leitora!
Você gosta de arte? Fotografias de natureza? Aquelas paisagens bonitas, fodasticas de colocar no fundo de tela?
Pois bem, acesse o link http://photography.nationalgeographic.com/photography/photo-of-the-day e tenha uma GRATA surpresa...

Saravá!

segunda-feira, abril 13, 2009

A gente quer inteiro...

... e não pela metade!

Bem amigos do escambau, falamos ao vivo aqui do meu quarto. Fim de feriado, depois de cerveja e feijoada na cabeça, terminando são e salvo.
Acho que já falei algumas vezes o quanto uma mmúsica pode parecer tão diferente pra tantas pessoas.
Ou às vezes pode fazer sentidos distintos pra gente mesmo, dependendo pelo que estamos passando naquele momento.
Enfim, fato é que o fim de semana foi recheadissimo. Um fim de semana pra lembrar pro resto da vida, daqueles que não poderiam ser melhores...
Você já teve um desses? Não? Que pena.
Foram dias que, mesmo começando tão mal, de forma tão conturbada como ocorreu, terminaram bem. Fazendo bem. Sendo melhor.
Um fim de semana completo: horas a fio com o amor da sua vida, horas a fio x 2 com os grandes amigos do peito debaixo de um coqueiro na praia (amigosn desfalcando e não propriamente um coqueiro), alem de familia reunida no domingo. Pra ser perfeito, so faltou o parmera... ê parmera viu...
Enfim, queria registrar aqui o fato de mais uma vez confirmar que é na simplicidade das coisas que está a nossa felicidade. O vento do mar no rosto, as piadas interminaveis ou irritar sua afilhada no domingo à tarde. Corriqueiras, singelas e perfeitas lembranças...

Saravá e feliz Páscoa pra vocês!

quinta-feira, abril 09, 2009

Tudo no seu devido lugar

E agora?? E AGORA??

Amigo leitor, dileta leitora... que jogo! QUE PARTIDA! QUE EMOCAO!
Não tem nada melhor no mundo que colocar o adversário no devido lugar dele.
Quem é esse Sport? Quem é Guilherme Beltrão?? Tudo o que fizeram antes do jogo, tudo o que falaram do Palmeiras...
Estou escrevendo esse post enquanto ouço a entrevista do técnico – freguês do Sport. Um repórter perguntou: “Nelsinho, o que você tem a dizer? Acha que o Palmeiras jogou recuado, como um time pequeno??”
Oras, quanta audácia! Alguém explique ao repórter goiaba qual é o time grande de verdade ali? Bom, se ele não sabe, que assista o VT do jogo até chegar à resposta correta...
Espero que tudo o que o Sport fez, tudo o que disseram sobre o Palmeiras, seus jogadores e treinador, sirva de lição: não é usando os dotes que adquiriram na escola Bambi de futebol que os levará a ser um grande clube. Os grandes não precisam ficar falando que o são, não tem crises de pequenez (como esburacar o campo, diminuir a conquista alheia e essas coisinhas de gente afetada).
Espero, caros torcedores do Ixpor, que vocês tenham aprendido qual é o time grande e onde vocês precisam se espelhar...

Saravá!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, abril 06, 2009

Você já conheceu um canalha?

Alou amigos e leitores do Escambau!
Blogueiro dando sinais de vida! Batimentos cardíacos dentro da normalidade pra quem está próximo de ter pular de pára-quedas (reforma ortográfica é o baralho!!).

Esse post é requentado, mas tá dentro do prazo (hein?).
Você caro leitor, dileta leitora, já conheceu um canalha? Aquele figura que você tem vontade de, sei lá, arremessar o cara do outro lado da rua e dar tanto murro que nem a mãe dele conseguiria reconhecer? Pois é.
Ainda bem que eu sou um cara racional e consegui evitar um processo por homicidio. Estava até considerando ter que fazer trabalho voluntário depois de depredar o patrimônio alheio... mas o que o pobre carro tem com a canalhice do dono?
O fato é que o blogueiro não digere a falsidade alheia. "Aquela" pisada de bola, sabe? Tipo pegar mulher de melhor amigo... não é isso, mas é quase isso.
Fato é que recentemente passei por isso: ajudei uma pessoa, dei toda a força e crédito - mesmo ela não fazendo por merecer este crédito.
Enfim, papo vai papo vem, essa figura não veio fazer a maior merda depois? Jogou a caganeira no meu ventilador e saiu correndo com o papel higiênico.
Aí eu me peguei pensando: deveria eu faze-lo abrir lata de "massditumate" com os dentes?? Deveria apenas soca-lo e ensinar a ser homem (ou um ser humano um pouquinho mais decente. Se ele nao reconhecer as falhas de caráter, pelo menos as falhas na arcada dentária ele teria que fazê-lo...)?
Fato é que não fiz nada disso, e espero não ter que fazer. Dizem os sábios tibetanos que quem ganha dinheiro fácil gasta tudo com médico (e eu querendo me livrar dos caras... aí ó!).
É que tem horas que a justiça divina, definitivamente, não funciona - não é mesmo Dirceuzinho?

Enfim, o blogueiro fica pensando: pra que dar uma chance às pessoas? Se elas não merecem? Pra ter que passar por isso? Pra que ter essa neura de consciência limpa quando ela fica mais suja quando você fica com ela limpa (hein? Nem eu entendi essa).
Juro que queria conseguir ser frio a ponto de esquecer essa história (e tantas outras), fingir que não deram essa mancada comigo - mas não dá. Não tem condição. Não há no mundo sensação maior de frustração do que a de ser enganado por alguém em quem você botou a maior fé, protegeu do chefe e no final quase perde o emprego por causa disso.

"Paciência, é a vida"... tomara que se algum dia eu precisar, o juiz pense desse jeito.

Saravá!!

terça-feira, março 03, 2009

Never say goodbye...

OK, a música só não é mais brega porque não é o Wando quem interpreta... mas ela serve como título pro post e ninguém discute! Rá!

Bão você distinto leitor e você, caríssima leitora, já teve a sensação de estar perdendo alguma coisa, sentindo que aquilo tá se esvaindo pela sua mão e que quando você perder, nem São Longuinho te ajuda a achar (São Marcos então nem pensar... ele anda bem ocupado)?
É, o mundo tem dessas. Aquela coisa que você valoriza pra caramba, cuida com todo o carinho, tira o pó, passa cera, coloca sempre no mesmo lugar... até que vem algum safado e some com a bagaça!
Tá, isso tudo é no sentido figurado da coisa. Ou não, quem não tem aquela lembrancinha que a avó trouxe de Caldas Novas e que acha aquele treco o máximo, até que sua mãe vai e joga fora "porque aquilo já tava velho mesmo!".
Tava lendo a Super Interessante hoje de manhã, especificamente a matéria sobre lavagem cerebral, utilizada por militares, pela igreja, vendedores... enfim, por um monte de gente que se sumisse da face da terra não faria a menor falta e ainda iria economizar meu tempo. Paciência, parece que o tio lá de cima não é tão tirano o quanto eu gostaria que fosse...
O texto fala de como funcionam as lavagens cerebrais, é bastante detalhado e até parece que dá pra fazer isso com a sua tia-avó caquética no quintal de casa... mas só parece, porque é preciso uma certa dose de estômago.
Mas enfim, o que me chamou a atenção (e que motivou a escrever essa bagaça toda) é que há uma parte da lavagem cerebral que só funciona quando o grupo é uma unidade, onde todos pensam da mesma forma e pensar diferente trata-se de uma afronta, um pecado que resultará num castigo perverso.
Isso me traz ao tema principal do post: quando temos grandes amigos, somos obrigados a pensar todos iguais para manter a unidade? Ou só conseguimos manter esses laços enquanto temos pensamentos que convergem (by Liveraro, que é capaz de me fazer engolir esse texto. Mas como ele mora longe, não corro esse risco hehehe).
Sempre tive (ou sempre imaginei) que algumas coisas na vida de qualquer um eram "imexíveis", imaculáveis. Sei lá como definir isso, mas são as certezas que temos na vida que servem para nos manter em pé. E quando você começa a perceber que essa certeza não é tãããão certa assim... vai ficar um buraco?

A saber.

Saravá!

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Eitchalasquera!

Eita noise!
Estava o DB no seu lugar, veio uma anta lhe incomodar...
Putzgrila, olha, tá fioda achar gente que consiga trabalhar em equipe com o tico e o teco! Sério!
Manja aquela garçonete do boteco que você almoça todo dia? Teoricamente o atendimento dela é bem pior que o de uma empresa que atende uma pancada de clientes né não?
É CLARO QUE NÃO!
Sério, às vezes os profissionais de marketing/gestão e o escambau (epa!) a quatro não percebem, mas seria ÓTIMO levar os funcionários do atendimento deles no botequinho onde almoçam.
A moça te chama pelo nome, já sabe o que você bebe e praticamente ja tá te trazendo o que você vai comer antes de você pedir. Afobação? NADA! Isso meu amigo, é sinonimo de excelencia no atendimento.
Tem coisa pior do que você chegar num lugar e ser extremamente mal atendido?! Topar com um figura com cara de segunda-feira, mesmo sendo quarta?!
Sem contar aquele bando de lesados que se você não dá um manual de instruções cheio de desenhinhos e com o Barney explicando o que é pra fazer, o pastel não sabe nem onde é que acende a luz...

Aaaah Saravá que hoje eu tô com a cabeça entupida!

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Vamos aproveitar o embalo?

Enquanto aguardo o post do Parmerista, vamos aproveitar e soltar mais um postizinho.

Esse é requentado, tá na geladeira já desde o final do ano passado (e enquanto escrevo esse, tem uma receita que acab... péra aí, isso aqui não é blog da Ana Maria Brega!) e agora tô postando. E quem reclamar, o blogger tá aí pra abrir o próprio blog hahahaha!

Tem tempo já o DB está numa fase muito diferente da vida. Algo que nunca tinha passado durante toda a minha vida (como se com 23 anos daria pra passar por muita coisa né? Pois é, mas dá!).
Em um 2008 de muitas surpresas e alegrias, uma coisinha passou a mudar meu dia. Me fazer levantar de dia e, de vez em quando dar bom dia ao invés de grunhir "bmmm dmmm"... Me fez também engolir o ego e meia dúzia de berros, que me fizeram crescer e melhorar um tiquinho, já que ainda tenho que comer muito arroz e feijão pra melhorar numa medida... suficiente, eu diria.
Algumas coisas se encaixam na nossa vida de forma tão suave que quando a gente se dá conta já não vive mais sem aquilo. É rotineiro, mas não no sentido ruim da coisa, mas no sentido de que rotina é a nossa segurança, nosso way of life - ou melhor, a forma como vivemos o dia-a-dia.
É a paz do nosso dia e dos minutos que se esvaem dele. Essa coisa, esse detalhe vai se tornando, pouco a pouco um dos fatores de cada vez mais o "nós" ficar acima do "eu".

Saravá!

Feliz 2009... ou não!

Feliz 2009 querido leitor, dileta leitora!
DB estreando com o pé esquerdo!
A virada de ano foi muitíssimo bem, obrigado. Daquelas memoráveis e que fazem você se encher de esperança no ano que vai nascer. Sensacional mesmo!

E eis que o DB, no pouquíssimo tempo que tem para isso, fez uma resolução de ano novo: alienação total de telejornais e afins! Decidi não desperdiçar mais meus escassos e preciosos minutos na frente da caixa mágica, vendo sempre as mesmas notícias, as mesmas personagens, as mesmas histórias e os mesmos desfechos.

Olha isso: dia deses, o DB chegou só o bagacinho da laranja em casa, depois de um daqueles dias que você tem vontade de viver de vento. Morto de fome e cansaço, fui na cozinha, catei um pãozinho e enchi o copo de coca-cola e sentei-me na escada para acompanhar a TV. Estava passando um cidade alerta da vida, contando a história de um pai que, após ralar muito pra construir a casa do filho dele, chega em casa e se depara com uma porrada de máquina botando o casebre abaixo. Enquanto a repórter contava isso, imagens do senhorzinho correndo desesperado, de um lado pro outro, com um pedaço de madeira na mão e urrando que aquilo não era possível.
Não cabe a mim julgar se ele fez ou não certo ao erguer o casebre num teco de terra que TALVEZ não seja dele. Mas meu Deus, eu precisava ver isso? Anunciantes pagam MESMO pra exibir suas marcas no intervalo comercial de uma agressão dessas?!

PÁRA TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Esse mundo tá pervertido, é sério!

Enfim, fato é que desisti de prestigiar esse tipo de coisa. Datenas e seus comparsas, colegas, ou o que quer que sejam prestam um "des-serviço" (não sei se essa palavra existe) à sociedade!
Eu não preciso ver a vida de alguém destruída na TV. Eu não QUERO ver isso! É revoltante como a vida das pessoas é retradada por telejornais e seus apresentadores, que posam de defensores da moral e e da justiça, mas não passam de mestres de um picadeiro do circo de aberrações. É à isso que a tragédia humana foi reduzida: atração de um circo de horror.

Saravá!