quarta-feira, janeiro 28, 2009

Feliz 2009... ou não!

Feliz 2009 querido leitor, dileta leitora!
DB estreando com o pé esquerdo!
A virada de ano foi muitíssimo bem, obrigado. Daquelas memoráveis e que fazem você se encher de esperança no ano que vai nascer. Sensacional mesmo!

E eis que o DB, no pouquíssimo tempo que tem para isso, fez uma resolução de ano novo: alienação total de telejornais e afins! Decidi não desperdiçar mais meus escassos e preciosos minutos na frente da caixa mágica, vendo sempre as mesmas notícias, as mesmas personagens, as mesmas histórias e os mesmos desfechos.

Olha isso: dia deses, o DB chegou só o bagacinho da laranja em casa, depois de um daqueles dias que você tem vontade de viver de vento. Morto de fome e cansaço, fui na cozinha, catei um pãozinho e enchi o copo de coca-cola e sentei-me na escada para acompanhar a TV. Estava passando um cidade alerta da vida, contando a história de um pai que, após ralar muito pra construir a casa do filho dele, chega em casa e se depara com uma porrada de máquina botando o casebre abaixo. Enquanto a repórter contava isso, imagens do senhorzinho correndo desesperado, de um lado pro outro, com um pedaço de madeira na mão e urrando que aquilo não era possível.
Não cabe a mim julgar se ele fez ou não certo ao erguer o casebre num teco de terra que TALVEZ não seja dele. Mas meu Deus, eu precisava ver isso? Anunciantes pagam MESMO pra exibir suas marcas no intervalo comercial de uma agressão dessas?!

PÁRA TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Esse mundo tá pervertido, é sério!

Enfim, fato é que desisti de prestigiar esse tipo de coisa. Datenas e seus comparsas, colegas, ou o que quer que sejam prestam um "des-serviço" (não sei se essa palavra existe) à sociedade!
Eu não preciso ver a vida de alguém destruída na TV. Eu não QUERO ver isso! É revoltante como a vida das pessoas é retradada por telejornais e seus apresentadores, que posam de defensores da moral e e da justiça, mas não passam de mestres de um picadeiro do circo de aberrações. É à isso que a tragédia humana foi reduzida: atração de um circo de horror.

Saravá!

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