terça-feira, março 03, 2009

Never say goodbye...

OK, a música só não é mais brega porque não é o Wando quem interpreta... mas ela serve como título pro post e ninguém discute! Rá!

Bão você distinto leitor e você, caríssima leitora, já teve a sensação de estar perdendo alguma coisa, sentindo que aquilo tá se esvaindo pela sua mão e que quando você perder, nem São Longuinho te ajuda a achar (São Marcos então nem pensar... ele anda bem ocupado)?
É, o mundo tem dessas. Aquela coisa que você valoriza pra caramba, cuida com todo o carinho, tira o pó, passa cera, coloca sempre no mesmo lugar... até que vem algum safado e some com a bagaça!
Tá, isso tudo é no sentido figurado da coisa. Ou não, quem não tem aquela lembrancinha que a avó trouxe de Caldas Novas e que acha aquele treco o máximo, até que sua mãe vai e joga fora "porque aquilo já tava velho mesmo!".
Tava lendo a Super Interessante hoje de manhã, especificamente a matéria sobre lavagem cerebral, utilizada por militares, pela igreja, vendedores... enfim, por um monte de gente que se sumisse da face da terra não faria a menor falta e ainda iria economizar meu tempo. Paciência, parece que o tio lá de cima não é tão tirano o quanto eu gostaria que fosse...
O texto fala de como funcionam as lavagens cerebrais, é bastante detalhado e até parece que dá pra fazer isso com a sua tia-avó caquética no quintal de casa... mas só parece, porque é preciso uma certa dose de estômago.
Mas enfim, o que me chamou a atenção (e que motivou a escrever essa bagaça toda) é que há uma parte da lavagem cerebral que só funciona quando o grupo é uma unidade, onde todos pensam da mesma forma e pensar diferente trata-se de uma afronta, um pecado que resultará num castigo perverso.
Isso me traz ao tema principal do post: quando temos grandes amigos, somos obrigados a pensar todos iguais para manter a unidade? Ou só conseguimos manter esses laços enquanto temos pensamentos que convergem (by Liveraro, que é capaz de me fazer engolir esse texto. Mas como ele mora longe, não corro esse risco hehehe).
Sempre tive (ou sempre imaginei) que algumas coisas na vida de qualquer um eram "imexíveis", imaculáveis. Sei lá como definir isso, mas são as certezas que temos na vida que servem para nos manter em pé. E quando você começa a perceber que essa certeza não é tãããão certa assim... vai ficar um buraco?

A saber.

Saravá!

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