terça-feira, outubro 27, 2009

Uma janela pelo amor de Deus...


20 dias fora do escritório. Vou repetir: 20 dias fora do escritório.
E eu achando que, ao voltar, o que faria falta era acordar tarde, comer em casa e ver tv. Que nada! Falta faz uma janela e chinelo no pé... se assim fosse, nem reclamava da agenda lotada (em apenas dois dias)...
A propósito: já é sexta-feira?

Saravá!

sábado, outubro 24, 2009

Lá e de volta outra vez

Sei que é um pecado usar esse titulo para um simplório post aqui do nosso botequinho. Mas acho que Tolkien não ficará chateado, afinal, o título cai como uma luva para o livro escrito por Bilbo e também para o post que estou fazendo.
O DB volta de férias (alegria de pobre dura pouco: 20 dias, pra falar a real) e de uma semaninha que foi "qualquer coisa bicho!", como diria um broder meu.
Hoje, considerando o avançado da hora, um post com teor mais... filosófico. Chato? Talvez! Mas tá quentinho e não vai te custar muito ler esse texto.
Enfim, estive curtindo minha última semana de férias na Ilha Grande, um tequinho de mata atlântica no litoral do Rio de Janeiro. Lugarzinho maravilhoso, e por ser fora de temporada, com um precinho que cabe no bolso do pé-rapado aqui.
Foram cinco dias em tempo integral com a brotherzinha, papos valiosíssimos e silêncios mais valiosos ainda. Afinal, que há de mais importante na amizade que a cumplicidade proporcionada pelo silêncio?
Como eu comentei com minha brotherzinha parceira de aventuras, toda viagem mexe com a gente. Pro bem, pro mal, nunca se sabe. Só se sabe que toda e qualquer experiência que temos forma alguma coisa diferente dentro das nossas cacholas. Nunca tinha parado para perceber o quanto isso é valioso. É mais do que uma oxigenada no cérebro (loiras, não se animem, falo no sentido figurado). É uma sementinha que fica ali, ocupando um espaço que antes estava vazio, ávida por um pouco de sol e de água. Fazê-la crescer depende da gente e no que queremos que essa sementinha se transforme - se é que queremos que ela se transforme em algo.
Nunca tinha olhado para essa mudança sob esta ótica. Normalmente, voltamos de retiros um pouco mais resignados, mais confiantes. E quando acontece o contrário? Fica a necessidade de um novo retiro, com mais urgência, com mais tempo... ou não. Acho que dessa vez entendi que de um tempo que damos para nós mesmo, nem sempre a decisão é o que mais precisamos, mas de novas dúvidas para que no nosso dia a dia (este sim, poderosíssimo) possamos encontrar novas afirmações.

Saravá!

domingo, outubro 18, 2009

Madrugada do Inferno!

Site da Claro não funciona. Americanas.com, também não funciona. Acabo de descobrir que as minhas passagens, das sonhadas férias, foram canceladas. Comprar outra? Só com a senha do cartão de crédito, que nunca chegou.
É de cair o cu da bunda, vou te contar viu... que praga!

sexta-feira, outubro 16, 2009

Sobre esqueletos (não é a magrela da vizinha!)


Todo mundo gosta de um ditado. Em qualquer situação, sempre temos um na ponta da língua, né não? Úteis em diversas situações, por piores que pareçam, há sempre um ditinho popular que cabe ali como uma luva.
Tem também aquelas gírias que podemos usar. Tipo "rabo preso". Che cazzo que é rabo preso? Daonde vem essa expressão? Se você, dileto leitor, souber, poste nos comments.
Ou então aquela expressão muito utilizada no nosso país, a do "Pagando Pau". Que coisa de bambi! Será que vem de quando pagávamos espelhos com Pau-Brasil? (Sim, eu estou de péssimo humor. Nossa... melhor parar de tentar fazer piadas).
Hoje eu descobri porque existe uma expressão, a dos esqueletos no armário. Não descobri daonde vem não. Mas descobri que se há um esqueleto no armário, o melhor a fazer é deixa-lo por ali... senão, ele pode puxar seu pé...
Saravá!

Sobre gerações

Faz tempo que o DB não posta nada diferente aqui. Vamos ver se consigo manter alguma regularidade...
Enfim, hoje fui tomar café e resolvi comprar o JT, coisa que não fazia desde que saí de férias.
O legal de comprar jornal de quinta-feira é que vem o caderno "Link", que obviamente, trata de tecnologia. A matéria de hoje, intitulada "A geração que desenha nosso futuro" trata sobre a forma como a Internet vem mudando o perfil da sociedade, principalmente daqueles que nasceram a partir da década de 80. Para esta geração, o uso do computador é tão parte do cotidiano quanto escovar os dentes ou assistir algum programa de televisão (bom, esta até está migrando para o PC...).
O uso do computador para trabalhar, estudar - e aqui está a grande guinada da telinha, para se relacionar - está mudando as características e conceitos que nossos pais nos ensinaram. Noções como perto e longe mudaram - um amigo que vai passar seis meses na Europa deixa saudades, mas não deixa de mandar notícias (em tempo real). Um garoto que mora no interior de Goiás pode se interessar por uma gauchinha de Pelotas - e pode bater um papo com ela via MSN. Em blogs (epa!) as discussões foram 100% democratizadas: todo mundo dá sua opinião (e o pobre do teclado aceita tudo...) e pequenos grupos vão se formando, pequenas comunidades.
A internet possibilita a todo cidadão o acesso à informação, à opinião (e à formação dela). O governo de SP está dando um passo a mais e, de acordo com o twitter do governador José Serra, foi assinada uma lei para redução do ICMS do serviço de banda larga - possibilitando ao cidadão de baixa renda pagar pelo serviço. O governo federal, através do programa "Computador para Todos" incentiva a aquisição desta mágica maquininha de produção do conhecimento e interação com o resto do mundo.
Com todas essas ferramentas para aquisição de conhecimento e de interação com o mundo, fica a pergunta: estamos preparados para uma sociedade integrada? Estamos caminhando para isso?
A matéria do JT entrevista dois estudiosos no assunto. Um defende que sim, que essa geração que está vindo já vem com essa estrutura formada, pois esse é o mundo que ela vive, esse é o dia a dia dela. O outro afirma que não, e que essa turminha está deixando de se preparar como deveria, dado que a necessidade de busca de conhecimento e obtenção dele através da internet é fragmentada, ou seja, não linear.
São pontos de vista claramente opostos, cada qual com argumentos válidos. O DB é um entusiasta da internet e de tudo o que ela pode proporcionar. Para a galerinha que está chegando, o mais importante é mostrar à eles o caminho a ser percorrido. Isso, podem apostar: não mudou. A participação dos pais e dos professores ainda é fundamental para que a galerinha não deixe de desenvolver seu senso crítico e para que possam enxergar as oportunidades que eles têm. Afinal, é na mão deles (nas nossas, vá lá) que está o futuro da nossa sociedade (e esperamos que ela seja um pouquinho melhor do que a que estamos deixando para eles).

Ufa, texto longo! Sorry!

Saravá!


terça-feira, outubro 13, 2009

Enquanto houver sol

Comecei com a letra meio piegas do Titãs pra mostrar que estou otimista. Tava fuçando no arquivo do blog e achei um post onde a galera comentava sobre mudanças (aliás, lá uso uma música do Ozzy).
Acho que naquela época comecei a enxergar a mudança de uma forma diferente. E hoje percebo que aqueles dias mudaram muito a visão de mundo que eu tenho hoje.
No entanto, mais ou menos realista, acho que nunca deixei de ser otimista (epa, rimou!).
O otimismo faz parte do bicho homem, acho que é uma coisa assim, meio instintiva. Serve pra te manter de pé, mesmo com o Parmera apanhando feito catadão da várzea do carmo, mesmo com o móvel da tv com a porta pendurada. O otimismo, penso eu, é como fome, higiene, descanso: parte de você e não há nada que se possa fazer sobre isso, pois é por causa dele que você acorda mesmo depois de quinze horas de sono...

Saravá!

segunda-feira, outubro 05, 2009

Rider on the storm

Bem amigos do escambau, aqui estamos nós!
Blogando pela última vez pelos próximos vinte dias. Se surgir algo muito relevante, talvez eu passe por aqui antes disso...
Estou tirando os meus 20 dias sabáticos, onde tudo que preciso é de paz de espiríto - e quem não precisa?
São dias como os próximos 20 que passamos o tempo todo buscando: tempo para dormir, curtir um cinema à tarde, em plena segunda-feira, com a camisa do Parmera em plena Av. Paulista, comemorando a vitória em cima do Santos... as pequenas-grandes coisas da vida.
Vou tirar várias fotos, matar a saudade da objetiva e zoom da câmera, largada às traças neste 2009 corrido, relâmpago - e verde.
Esses são os dias para encapar os fios, fazer a manutenção, pra colocar a plaquinha "Oops! No donut for you!". Dias que evitam alguns dias em cárcere privado... porque haja paciência pra viver em São Paulo. Um dia de fúria? Do jeito que a coisa vai, vou precisar é de uma semana de fúria... hehehe.
Mais uma foto e título dramático, reconheço - mas não é essa a verdade? Essa coisa de cavaleiro solitário, de vaqueiro errante, paulistano xarope, caixeiro viajante. Quem de nós não tem vontade de colocar a mochila nas costas e sair por aí de bermuda, mandando o mundo às favas (mas torcendo pra ele estar ali, do jeitinho que o deixamos ao sair).
Infelizmente (ou não) nem sempre o que planejamos sai como originalmente deveria. De qualquer forma o que vale de verdade é o tempo que vai correr (e muito) e deixar correr. É hora de se jogar de cabeça, sem medo de rachar a testa. Se rachar, gelo e alongamento que tá tudo certo hehehehehe...
Volto em 20 dias e se tudo der certo, com novidades por aqui (que anda largado demais pro meu gosto).
Não posso prometer nada. O que prometo, é o que deixo. E eu não deixo nada...

Saravá!