segunda-feira, janeiro 21, 2008
Da arte de cometer erros – I (ou da arte de cair...)
erro
(ê) [Dev. de errar.]
Substantivo masculino.
1.Ato ou efeito de errar.
2.Juízo falso; desacerto, engano.
3.Incorreção, inexatidão.
4.Desvio de bom caminho; desregramento, falta.
5.E. Ling. Desvio em relação a variedade padrão de uma língua.
6.E. Ling. No aprendizado de língua estrangeira (q. v.) ou de segunda língua (q. v.), o uso sistemático de uma forma de modo diverso daquele que seria o de um falante nativo.
7.Fís. Qualquer medida da flutuação ou da incerteza associada a uma medição. [Pl.: erros (ê). Cf. erro, do v. errar.]
Isso segundo o Aurélio. Segundo o Distinto Blogueiro – talvez influenciado pelo pavoroso fim de semana – não.
Um erro aos poucos vira constante, e um pouco depois, faz parte de você, tal qual uma cicatriz ou tatuagem que o diferencia do que foste a dois ou três minutos atrás. Às vezes você se lembra daquela marca e não fará o mesmo. Na maioria das vezes, fará igualzinho.
Um erro consiste em uma atitude não pensada, não planejada – ou pior, mal pensada.
Um erro consiste em decidir-se pelo que se julga ser o correto – quando o correto não é correto.
Um erro é esquecer-se do erro anterior. A mesma facilidade que o ser humano tem para mudar é proporcional à que ele tem para regredir. Isso é um erro. Grave.
Um erro que gera arrependimento... pode gerar perdão? E quando o perdão não é suficiente?
Sarava!
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