quinta-feira, março 15, 2007

Lixo eletrônico. E não tô falando do outlook sua besta!

Estava eu à caça de algo interessante para postar por aqui. E não é que eu achei? Bom, tem que ser muito JEGUE para não achar nada que preste Web afora.

Citando o "Neuroblog" do palmeirense Miguel Nicolelis:

"Impacto do lixo tecnológico no ambiente
Por Bruno da Silva Brandão Gonçalves

A todo momento surgem computadores mais velozes, telefones cada vez menores, equipamentos de multimídia com maior capacidade de armazenagem e outras tecnologias impressionante. Tudo isso seria maravilhoso se o destino de grande parte dos equipamentos ultrapassados não fosse o ambiente.
Esse desconforto pode ser evitado através de uma reciclagem tecnológica, que
consiste em transformar equipamentos obsoletos para determinadas tarefas em
tecnologia capaz de solucionar diversos problemas.
O lançamento do sistema operacional Windows Vista trouxe uma preocupação
para ativistas do Greenpeace, que temem que o destino de todos os equipamentos
incapazes de rodar esse sistema seja o ambiente. Segundo um estudo da
SoftChoice Corporation citado pelo Greenpeace, 50% dos computadores pessoais
nos países em desenvolvimento não são capazes de usar o Vista. O número
aumenta para 94% no caso da versão Premium do sistema. Sem falar em
impressoras, televisões, telefones, rádios e muitos outros equipamentos que
são substituídos a cada momento.
O que até agora tem sido chamado de lixo eletrônico pode ser visto como uma
fonte de tecnologia. Isso pode ser feito através da reciclagem de
tecnologia, utilizando componentes e peças de equipamentos obsoletos ou com
defeitos para construir novos equipamentos que podem voltar a ser úteis.
Um computador obsoleto para executar programas que exigem performance
gráfica pode ser utilizado em salas de aula para realizar experimentos de
física. Aliando a eletrônica com a programação, é possível transformar
computadores considerados inutilizáveis em poderosas ferramentas de
aquisição de dados experimentais. Essa é a proposta de cursos de
licenciatura em Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Impressoras matriciais rejeitadas por muitos são na verdade uma fonte de peças
e componentes para construção de robôs educacionais. Em várias feiras de
ciência é possível encontrar robôs que utilizam motores de passo e sensores
retirados de impressoras que possivelmente seriam jogadas em ferros-velhos.
Televisores, rádios e telefones são fontes de componentes que podem ser
utilizados em experiências de física, química e eletrônica. Tudo só depende
da criatividade e conhecimento em áreas como a eletrônica, informática e
mecânica.
Como o IINN tem uma proposta de educação técnico-científica, seria
interessante incluir em seu currículo a proposta de reciclagem tecnológica
através do ensino de eletrônica, informática e mecânica."

Bom, para você que vive trocando de televisão, computador e talz... taí mais uma dica. Mas num país como o Brasil, beira a cretinice jogar computador fora quando se tem escolas que ainda utilizam máquina de escrever. Pense nisso. Aliás, pense nisso o tempo todo, já que nosso tempo aqui no planeta está acabando... quando vemos as campanhas "Faça sua parte" é porque realmente temos que fazer nossa parte. Pequenas atitudes durante seu dia-a-dia já podem mudar o mundo em que seus filhos viverão. Se quer fazer mais, melhor ainda.

Enfim, link para a matéria:
http://g1.globo.com/Noticias/Colunas/0,,7401,00.html


Saravá!

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