domingo, maio 23, 2010

Rompendo o silêncio...

... do post abaixo.
Calma querido leitor, calma! Aqui não será revelado nenhum segredo, nenhuma baixaria cabe neste blog. A pequenez alheia (e não a pequenez boa, mas aquela que incomoda tanto quanto uma unha encravada) não será tratada neste espaço.

Vamos ao que interessa - e o que interessa é o que consta, é o que se fala.
Bah, chatice a minha buscar significado onde não há - digo isso porque nem sempre o silêncio quer dizer algo - às vezes o que ele quer é só ficar quietinho mesmo, ué.

Porque tem noites de domingo que são só noites de domingo. Em toda a sua melancolia - sim, domingos são melancólicos desde que me conheço por gente - elas são tristes pois são a certeza da segunda-feira, o dia que nos lembra que não temos mais tempo para nada até a próxima sexta-feira.

E assim são as coisas, elas são só o que se vê - e quem enxerga diferentemente do que são, o faz por querer fazê-lo.

Tomo a praia como exemplo. Conjunto de areia, vento e água salgada. Quantos de vocês (ou de nós), não gosta de sentar numa praia no fim de tarde e ficar contemplando aqui tudo, pensando na vida? Agora, troque a praia pelo lindo visual do Elevado Costa e Silva. Qual a diferença?

As coisas são o que são. Não há filósofo que mude isso. Não há paradigma que mostre o contrário. Não há praia sem mar e não há beleza no Elevado Costa e Silva. Como nenhuma das paisagens muda o que lhe incomoda, o que lhe entristece. Não coloque as coisas acima do que são, pois o peso delas pode ficar insuportável.

Saravá

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