Ah, o DB adora esses títulos ambíguos, diretamente diretos e redondamente redundantes.
Dá um teor mais... dramático!
Dia ruim. Fase ruim. Férias are welcome...
Em dias ruins, aprendemos coisas boas (mentira!). Nem sempre, claro... aliás, quase nunca. Mas tem vezes, que a lição vem à cavalo (igual ao Bife), trotando na sua frente que é pra ver se aprende.
Descobri hoje que mais do que termos a mente aberta, mais do que expandir limites, precisamos conhecê-los. Testar e romper barreiras nem sempre é a melhor forma de se tornar alguém maior, melhor.
Saravá...
sábado, setembro 26, 2009
quarta-feira, setembro 16, 2009
Tirando a poeira
Era Janeiro de 2005. Segundo ano de faculdade. Um sábado cheio de risadas, palhaçadas e... planos. Idéias. O blogueiro, então com 20 anos recém completados apóia a idéia de alguém "Vamos pra praia?".
FECHADO! "A gente fica na casa que meu pai tem em peruíbe, só preciso pegar a chave e simbora!".
Combinamos de nos encontrar na frente da casa da Ana, naquela noite, às 22:00. Todo mundo correu pra casa, separou meia dúzia de roupa e aí "bora lá pra Ana!".
Chegamos, arrumamos o porta malas do carro do Eddie (que voltara do conserto durante a semana) e bora pra Imigrantes. Risadas e aperto, afinal, éramos quatro no banco de trás do Marea do Eddie (maldito Marea). Era a primeira viagem com o pessoal da faculdade! Iarrú!! Bom... era mesmo. Passando o primeiro pedágio, a placa indicou "120" e o Eddie pisou. "CLANGUE". Todo mundo se assusta e quando olhamos pra trás, faísca pra tudo que era lado. Encostamos e vimos que o protetor de carter daquela bosta de carro caíra no meio do caminho, levando mais um monte de peças embora. Ficamos ali, num lugar super seguro, de madrugada (KM 13, acho) esperando a porra do taxi.
Acabava o projeto da primeira (e única) viagem da faculdade. A foto (tirada de madrugada, onde não dava pra enxergar nem onde estávamos) é o único registro que temos da maior aventura que organizamos. Um tempo que deixou muita saudade...
Saravá!
Mão-de-obra pré-histórica
Eis o blogueiro de volta! Mesmo com os olhos ardendo, vou blogar.
Esse post nasceu no feriado de Independência, onde acabei tirando uns dias pra sair de São Paulo e dar um pulo numa tranquila cidade do litoral paulista, Guarujá.
Ou seja, do fogo pra frigideira...
Enfim, vamos ao que interessa.
Aproveitando o gancho e o feriado, o blogueiro, cansado da correria do escritório (onde utilizo um computador razoável, uma cadeira confortável e uma mesa ergonomicamente correta para trabalhar), cansado do stress (apesar de ter carteira assinada e assistência médica) e da pressão por resultados (mesmo não tendo que vender o almoço pra pagar o jantar) resolvi pegar a minha mala verde e branca e chispar da capital.
No sábado, mesmo com o tempo nublado, fiquei na praia o dia inteiro, de bobeira, curtindo um mormacinho e tomando água de côco, pensando na vida e em como fazer pra entregar o calhamaço de relatórios mensais até o dia 10... quando um barulho me traz de volta à terra. O barulho, de uma lata sendo amassada começou a me irritar, já que não parava e fui ver qual fedelho estava importunando o meu feriado! "Que saco! Cadê o pai desse bostinha?", pensei eu.
Quando olhei para trás, uma senhora de aparência miserável tinha uma sacola plástica cheia de latinhas de refrigerante e cerveja, todas elas vazias.
Ela estava com uma pedra nas mãos, e cacetava a pedra contra a lata, a fim de "achatar" a latinha e assim, poder coletar mais latinhas pela praia.
Ao meu redor, ninguém reparou (acho eu). Eu, no entanto, fiquei em choque. Quantos anos já não se passaram desde que o homem dominou o fogo e desenvolveu novas ferramentas de trabalho? Aquela imagem ficou gravada na minha cabeça. Uma pessoa, um igual, utilizando-se de uma ferramenta pré histórica. Fiquei ali um tempo, observando a senhorinha amassando as latas e matutando comigo: que sociedade é essa que vivemos? Aquela senhorinha, que devia ter, sei lá... uns sessenta pra setenta anos, amassando latinhas com uma pedra.
Será que ela não merecia, pelo menos, uns dias de descanso feito os meus? Não importa o que a levou até aquele ponto. O que me choca (chocou) foi o fato de ela não ter outra opção além da pedra. A PEDRA! Nem os Flintstones usavam pedras para trabalhar...
É nessa hora que me irrito quando ouço colegas de trabalho reclamando do emprego. Da vida que têm. Queria mostrar pras pessoas que só fazem reclamar do lugar que estão, nunca se esforçando para dar o passo à frente. Ou pro lado, que seja. Falta vontade de ser maior, melhor - ou simplesmente, diferente. Vai ver que aquela senhorinha também só reclamava do emprego, sem ver que era o emprego que ela tanto reclamava, que lhe dava dignidade. Porque não há dignidade maior do que viver com o resultado do seu suor, do seu trabalho.
Isso aquela senhorinha me ensinou...
Saravá!
Esse post nasceu no feriado de Independência, onde acabei tirando uns dias pra sair de São Paulo e dar um pulo numa tranquila cidade do litoral paulista, Guarujá.
Ou seja, do fogo pra frigideira...
Enfim, vamos ao que interessa.
Aproveitando o gancho e o feriado, o blogueiro, cansado da correria do escritório (onde utilizo um computador razoável, uma cadeira confortável e uma mesa ergonomicamente correta para trabalhar), cansado do stress (apesar de ter carteira assinada e assistência médica) e da pressão por resultados (mesmo não tendo que vender o almoço pra pagar o jantar) resolvi pegar a minha mala verde e branca e chispar da capital.
No sábado, mesmo com o tempo nublado, fiquei na praia o dia inteiro, de bobeira, curtindo um mormacinho e tomando água de côco, pensando na vida e em como fazer pra entregar o calhamaço de relatórios mensais até o dia 10... quando um barulho me traz de volta à terra. O barulho, de uma lata sendo amassada começou a me irritar, já que não parava e fui ver qual fedelho estava importunando o meu feriado! "Que saco! Cadê o pai desse bostinha?", pensei eu.
Quando olhei para trás, uma senhora de aparência miserável tinha uma sacola plástica cheia de latinhas de refrigerante e cerveja, todas elas vazias.
Ela estava com uma pedra nas mãos, e cacetava a pedra contra a lata, a fim de "achatar" a latinha e assim, poder coletar mais latinhas pela praia.
Ao meu redor, ninguém reparou (acho eu). Eu, no entanto, fiquei em choque. Quantos anos já não se passaram desde que o homem dominou o fogo e desenvolveu novas ferramentas de trabalho? Aquela imagem ficou gravada na minha cabeça. Uma pessoa, um igual, utilizando-se de uma ferramenta pré histórica. Fiquei ali um tempo, observando a senhorinha amassando as latas e matutando comigo: que sociedade é essa que vivemos? Aquela senhorinha, que devia ter, sei lá... uns sessenta pra setenta anos, amassando latinhas com uma pedra.
Será que ela não merecia, pelo menos, uns dias de descanso feito os meus? Não importa o que a levou até aquele ponto. O que me choca (chocou) foi o fato de ela não ter outra opção além da pedra. A PEDRA! Nem os Flintstones usavam pedras para trabalhar...
É nessa hora que me irrito quando ouço colegas de trabalho reclamando do emprego. Da vida que têm. Queria mostrar pras pessoas que só fazem reclamar do lugar que estão, nunca se esforçando para dar o passo à frente. Ou pro lado, que seja. Falta vontade de ser maior, melhor - ou simplesmente, diferente. Vai ver que aquela senhorinha também só reclamava do emprego, sem ver que era o emprego que ela tanto reclamava, que lhe dava dignidade. Porque não há dignidade maior do que viver com o resultado do seu suor, do seu trabalho.
Isso aquela senhorinha me ensinou...
Saravá!
segunda-feira, setembro 14, 2009
Hoje tem post??
Tem sim, segurem as pontas ai... (sem acento porque Windows 7 nao tem driver pra teclado ABNT 2 em portugues...)
Sarava!
Sarava!
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