segunda-feira, setembro 15, 2008

Um domingo qualquer

Domingo. O dia que precede o Apocalipse da Segunda-Feira.
Domingo. O dia que é aviso prévio do inferno.
Domingo. Programa Silvio Santos, Faustão.
Que dia maldito que é o domingo.

Mantra este que o DB repete toooooodo final de semana. Os leitores do blog poderiam dizer "Reclamão esse blogueiro". Sim, pra caramba. Dizem por aí que eu sou melhor quando mal humorado... vai entender.
O fato é que num domingo qualquer, sem pensar, sem planejar, sem... sem ser domingo, ele foi perfeito.
Tem coisas nessa vida que vêm sem a gente perceber. Elas acontecem bem na frente dos seus olhos. Quando você menos imagina, a vida te prega uma pegadinha do Mallandro. Faz você gritar, rolar no chão, imitar um orangotango de desespero... ou não.

O domingo começou na sexta-feira, quando aluguei 3 filmes, a saber:
- "Banquete de amor", com Morgan Freeman e Greg Kinnear;
- "Na Natureza Selvagem", com Emilie Hirsch (que não assisti ainda);
- "Pequene Miss Sunshine", com o mesmo Greg Kinnear e o cara do virgem de 40 anos.

No sábado, fiquei ouvindo "Don't worry, be happy" e "Three little birds". As letras dessas músicas, basicamente, pedem pra que você não se preocupe. Só seja feliz (sem se preocupar em sê-lo).

Bom, tudo isso pra falar dos dois filmes que consegui assistir. "Banquete de Amor" parecia uma comédia romântica normal, daquelas que você dá risada, desliga o DVD e vai capotar... não é.
Conta várias histórias de forma simultânea. Um ou outro truque de câmera, e dá-lhe reviravolta no roteiro. Acaba sendo mais um drama do que uma comédia romântica.
Um filme que a princípio, parece querer dizer "Abra os olhos! As coisas acontecem no seu nariz, panaca!!". No final, acaba sendo uma história de perdão e recomeço. Se é isso que queriam, não sei. Talvez eu esteja viajando na batatinha... só sei que foi isso que entendi!

O mesmo, ou quase isso, vale para "Pequena Miss Sunshine". Embora muito mais leve, o filme mostra como um velhinho resolve aproveitar o pouco da vida que lhe resta. E deixa isso como legado para uma família em ruínas.

Ambos têm linguagens diferentes. "Pequena Miss Sunshine" realmente merece todo o braulho feito em cima dele. O filme é delicado, absurdamente bem rodado. A música, instrumental, deixa no espectador (pelo menos neste) uma vontade de sair correndo com as personagens.
As "tragédias" que vemos no filme não são gratuitas. Não estão ali para justificar o elenco (soberbo). Elas estão ali para nos contar uma história, como todo filme deveria fazê-lo.

E, para o blogueiro, dado que tudo está acontecendo tão rápido, tão intenso e tão pesado, parece que as coisas conspiraram para que os dois filmes praticamente fossem jogados nas minhas mãos.
E num fim de semana que meu Palmeiras quebrou mais um tabu, num final de semana que estive com minha nêga, o domingo tinha que ser tão perfeito o quanto foi.

Saravá!

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