Pois é, eis que o DB esteve pensando em que ou em quem votar.
Não sou analista político, sou no máximo, como diria o Mestre Serjão (ou o Belchior), um rapaz lantino-americano, sem dinheiro no banco.
Muitos amigos têm me dito que a vontade de anular o voto é bem grande. Primeiro, porque sabemos que nada mudará, independentemente de quem estará no cargo.
Talvez faça a diferença, pras camadas sociais mais baixas. Ou pras mais altas. Mas pra quem gira a porra da economia (desculpem o meu francês, mas tá impossível a situação), quem leva essa merda dessa país salafrário nas costas - ou seja, a classe média, fodida e mal paga - não muda nada.
Aliás, muda: aquela merda de carro que você levou dois anos juntando o troco da padaria, indo a pé pro serviço, fazendo dois, três serviços ao mesmo tempo, só pra pagar essa porra de carro... bom, boas novas! Você paga um absurdo de IPVA e Seguro Obrigatório, mas o asfalto dessa merda de cidade tá todo esburacado.
"Ah, mas quem tem carro é rico! E o governo é pros pobres!". É verdade... ou não! O governo é pra todo mundo! Pro pobre, que precisa de creche, leite, e PRINCIPALMENTE SAÚDE E EDUCAÇÃO. Pro infeliz da classe média, que agora tem carro, mas gasta os tubos com manutenção por causa dessa porra de cidade esburacada. Então, tem que andar de metrô... mas adivinha só! Metrô acaba ficando pra quem mora bem (vai ter estação até no Morumbi! Oooooooooooooooooh!) OU muito mal. Quem fica no meio termo (e não fode com a maquina publica, mas também coloca esses safados no governo), se fode. Tá certo! Tem mais é que encher a casinha de filho, ou entao o cu de dinheiro e se dar bem.
No fim das contas, eu acabo pensando que os otários que ficam na classe intermediária nem ligam pra essas coisas. Porque não dá pra parar de tocar a vida e pensar no que temos ou não direito. Até porque, pra esse povo, já não faz diferença ter que pagar 10 ou 15% de imposto. Porque eles correm atrás desses 5%, pagam e ainda conseguem mais, conseguem melhorar mais ainda de vida.
No fim, nem o anestesista nem o ex-metalúrgico são exemplos de vida. Esses são só os fantoches. Exemplo de vida é o figura que levanta às seis da manhã, se veste, se arruma, toma café e bota essa porra de país pra funcionar. O resto, é resto.
Saravá!
terça-feira, agosto 26, 2008
sábado, agosto 23, 2008
Quando a imensidão fica pequenininha
O Blogueiro resolveu sair pra jantar com a patroa hoje.
Antes de ir pro restaurante, bem pouco antes, estava eu no meu lugar quando dois meninos vieram me pedir grana pra "comprar um arroz".
Eu não costumo dar grana, não acho que seja legal. Puta dó... mas não dei o tutu e fui comer.
Enquanto estava no restaurante, apareceu um menino que aparentava uns doze anos, de terno e gravata, vendendo rosas.
Putz... me estragou a noite. Não, não de um jeito ruim não. Me estragou porque eu fiquei pensando em quantas rosas o menino teria que vender só pra pagar um jantarzinho igual ao meu. Se ele entrou no restaurante e não vendeu nenhuma, o que será que ele jantou?
Vá lá, talvez ele tenha roubado as rosas da mãe pra comprar uma chuteira nova. Ok, não é lá tão nobre assim. Mas a sensação de "como sou mão-de-vaca, mesquinho e arrogante" ficou. A sensação de fazer parte e pior, concordar, com um mundo em que crianças sequer têm noções ou condições básicas de sobrevivência. Falo de higiene, teto e comida no prato.
Queria saber onde foi que eu deixei aquela vontade toda de mudar o mundo... quando que comecei a achar justo que eu tenha salmão pra comer, enquanto o meu igual não tem nem como pescar.
Por outro lado, tenho uma teoria que talvez soe arrogante, prepotente, sei lá. Não é algo agradável... mas às vezes tenha a impressão que o mundo é medíocre. Mediano. Na média. O "seis", pra passar de ano. Tenho a ligeira impressão que a grande maioria das pessoas não quer nada mais do que têm, do que podem. Não digo que são ruins. São medianos. Não correm riscos, mas também não
levam nada. Bom, ruim, não sei. Altamente subjetivo!
Penso que no final das contas, parte das pessoas não se importa com os desfavorecidos. E parte destes, não se importa de estar nessa situação, pois fazem parte de uma "média".
Uso como fato os programas de "bolsa família" do governo. Pessoas que passavam fome, hoje recebem tutu pela quantidade de filhos que têm. Isso não é justo comigo, que ralo 9-10 horas por dia pra comprar o meu paozinho. Mas isto não tira o direito do cara que passou a vida fazendo filho de ter pao e água na mesa do café.
O fato de eu estudar e trabalhar não me dá o direito de esnobar um vendedor de rosas. Ou dá?
Saravá...
Antes de ir pro restaurante, bem pouco antes, estava eu no meu lugar quando dois meninos vieram me pedir grana pra "comprar um arroz".
Eu não costumo dar grana, não acho que seja legal. Puta dó... mas não dei o tutu e fui comer.
Enquanto estava no restaurante, apareceu um menino que aparentava uns doze anos, de terno e gravata, vendendo rosas.
Putz... me estragou a noite. Não, não de um jeito ruim não. Me estragou porque eu fiquei pensando em quantas rosas o menino teria que vender só pra pagar um jantarzinho igual ao meu. Se ele entrou no restaurante e não vendeu nenhuma, o que será que ele jantou?
Vá lá, talvez ele tenha roubado as rosas da mãe pra comprar uma chuteira nova. Ok, não é lá tão nobre assim. Mas a sensação de "como sou mão-de-vaca, mesquinho e arrogante" ficou. A sensação de fazer parte e pior, concordar, com um mundo em que crianças sequer têm noções ou condições básicas de sobrevivência. Falo de higiene, teto e comida no prato.
Queria saber onde foi que eu deixei aquela vontade toda de mudar o mundo... quando que comecei a achar justo que eu tenha salmão pra comer, enquanto o meu igual não tem nem como pescar.
Por outro lado, tenho uma teoria que talvez soe arrogante, prepotente, sei lá. Não é algo agradável... mas às vezes tenha a impressão que o mundo é medíocre. Mediano. Na média. O "seis", pra passar de ano. Tenho a ligeira impressão que a grande maioria das pessoas não quer nada mais do que têm, do que podem. Não digo que são ruins. São medianos. Não correm riscos, mas também não
levam nada. Bom, ruim, não sei. Altamente subjetivo!
Penso que no final das contas, parte das pessoas não se importa com os desfavorecidos. E parte destes, não se importa de estar nessa situação, pois fazem parte de uma "média".
Uso como fato os programas de "bolsa família" do governo. Pessoas que passavam fome, hoje recebem tutu pela quantidade de filhos que têm. Isso não é justo comigo, que ralo 9-10 horas por dia pra comprar o meu paozinho. Mas isto não tira o direito do cara que passou a vida fazendo filho de ter pao e água na mesa do café.
O fato de eu estudar e trabalhar não me dá o direito de esnobar um vendedor de rosas. Ou dá?
Saravá...
quinta-feira, agosto 07, 2008
Cansado do cansaço
Éééé queridos leitores, o DB anda bem cansado das idéias.
Meu cérebro anda pifando. Tá parecendo motor de fusca velho: vc amarra um araminho aqui, aperta uma porquinha ali e voilá! Tá que nem novo.
Tenho sentido muito a falta de exercícios físicos. Fico me perguntando o porquê de trabalhar tanto, sendo que todo dia, quando dá cinco da tarde, o céu tá uma beleza e eu tô dentro do escritório...
Que saudade da minha janela!!
Saravá!
Meu cérebro anda pifando. Tá parecendo motor de fusca velho: vc amarra um araminho aqui, aperta uma porquinha ali e voilá! Tá que nem novo.
Tenho sentido muito a falta de exercícios físicos. Fico me perguntando o porquê de trabalhar tanto, sendo que todo dia, quando dá cinco da tarde, o céu tá uma beleza e eu tô dentro do escritório...
Que saudade da minha janela!!
Saravá!
domingo, agosto 03, 2008
UAU!
O DB esteve hoje na sede social da Sociedade Esportiva Palmeiras. Em ótima companhia, fui visitar a "pequena" sala de troféus... JESUS AMADO! Como eu disse aos amigos Pedro Ivo e Ana, ali deve-se entrar de joelhos.
Emocionante ver o tamanho dos troféus Ramón de Carranza. Sozinho ninguém carrega aquilo!
E a tacinha da Libertadores? As fotos da Academia?!
As CENTENAS de homenagens, de clubes sulamericanos e europeus. Aquilo é lindo... mas o que me emocionou mesmo foi o estatuto, escrito em italiano. A próxima vez que eu estiver por lá pego direitinho o que estava escrito. Eu me emocionei...
Saravá!
Emocionante ver o tamanho dos troféus Ramón de Carranza. Sozinho ninguém carrega aquilo!
E a tacinha da Libertadores? As fotos da Academia?!
As CENTENAS de homenagens, de clubes sulamericanos e europeus. Aquilo é lindo... mas o que me emocionou mesmo foi o estatuto, escrito em italiano. A próxima vez que eu estiver por lá pego direitinho o que estava escrito. Eu me emocionei...
Saravá!
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