quarta-feira, setembro 13, 2006

Sim! Não!

E quando existem mais dúvidas que certezas?
Este é o momento político do país... se falamos em ter o poder de questionar... quem tem o poder de responder?
Renato Russo foi sábio ao dizer “Muitos acham que eu sei a resposta... mas nem sei qual foi a pergunta!”

Temos que ser cautelosos com nossos poderes. O poder corrói... mesmo o poder da dúvida.
Tenha a sabedoria da certeza e da segurança para ter controle sobre o poder da dúvida.


E neste meio tempo, entre idas e vindas nas colunas alheias, me deparo com uma colunista sempre muito... ácida... mas que soube explicar muito bem o que pode ser feito para mudarmos a situação do país e da nossa “sociedade”... pensem um pouco... a distância entre a pergunta e a resposta não é tão grande assim.

terça-feira, setembro 12, 2006

Eu posso??

Preciso mesmo me ater ao blog, mesmo que ninguém o visite!!
Afinal, ninguém vai ouvir minha voz se eu ficar calado!
Oras... e nesse meio tempo... o que aconteceu de novo na vida do país? Desde a Copa do mundo?
Primeiro, vimos tudo voltar a normalidade... numa normalidade eleitoreira, é verdade, e infelizmente ainda seremos obrigados a agüentar essa realidade ate outubro, quando vamos descobrir o que será do país daqui para a frente... ou não?
Vale a pergunta. Aliás, todas as perguntas, desde que inteligentes e bem colocadas são válidas. Mais vale o poder de questionar do que o de responder. Afinal, quem pergunta acusa, quem pergunta tem curiosidade, exerce o poder de saber como, quando, onde, porque e quem foi.
Válido o poder do questionamento! O poder de liberdade de expressão e de saber exatamente para onde vai nosso dinheiro...
E falando em dinheiro... falo de política. Decidi não tomar mais partido de ninguém.
Essas eleições estão muito curiosas não acham? Vemos que o atual presidente lidera as pesquisas não por méritos de um bom governo ou por representar o povo... mas lidera uma eleição desacreditada, que as pessoas não acreditam nem nele e nem em seus “adversários”.
Por quem ele será eleito? Devemos tirar o chapéu para ele, pois ele cumpriu a cartilha do populismo como poucos: enquanto ele alimenta os esquecidos pela “burguesia” dando – lhes esmola (que faz toda a diferença do mundo quando se tem filhos para serem criados e não há nada na mesa para comer) ele alimenta o bolso dos banqueiros, abre as pernas para a China destruir a indústria nacional e acabar com o poder de alavancagem que as pequenas empresas poderiam ter.
Pois bem... e o que podemos fazer? Sobre os políticos? Nada. Não remédio para esta sociedade largada, há dois mundos: o dos políticos e o da sociedade em geral. Esta pode se revoltar à vontade, mas enquanto ela fechar os olhos para as crianças fora da escola, para o egoísmo que assola o país, não vamos sair do lugar!
Afinal, quem está incomodado com o próximo quando se está tirando vantagem dele? Falamos de nossos políticos, mas quando aparece aquela “vaguinha” na empresa não tratamos de enfiar um parente incompetente nela, de super faturar a notinha do táxi ou sacanear o caixa da empresa? Ou a simples idéia de dormir no refeitório escondido do chefe, enquanto a equipe inteira trabalha por você e eles?
Enquanto não tivermos consciência de que nossos políticos são reflexos de nossa sociedade, que não se incomoda com esses deslizes, nada irá mudar.
Quer anular seu voto? Faça – o. Esta é uma eleição de cartas marcadas, com seus prós e contras.
Quer votar no atual presidente? Questione – se. Quer votar no candidato tucano? Questione – se.
O poder da dúvida é o maior que temos, ele nos faz pensar. A resposta está logo ali. Faça a pergunta certa para chegar na resposta certa.